Veterinária explica como identificar doença renal em gatos

Por alex rodrigues | 17/03/2021 | Tempo de leitura: 2 min

A insuficiência renal é muito comum principalmente para os gatos. Assim como os demais felinos, antigamente, eles caçavam para se alimentar, mas por conta da aproximação com os humanos a alimentação passou a ser, em sua maioria, de ração seca e baixa ingestão de água. Toda essa mudança, passou a sobrecarregar os rins.

A veterinária Júlia Flórios explica que dois tipos de problemas renais. A insuficiência aguda, que pode ser revertida, por meio de medicamentos. Mas nem sempre isso acontece, dependendo do caso, o animal pode vir a óbito.

Há também a insuficiência renal crônica, que dependendo da situação pode ser estabilizada.

“É importante observar alguns sinais de seu gato, como a apatia, emagrecimento, perda de apetite, urina muito clara e desidratação. Apresentando algum desses sintomas é importante a avaliação de um veterinário”, orienta Júlia.

Ela explica que, geralmente, é necessário fazer um hemograma, checagem da ureia e creatinina, além de ultrassom abdominal, pois dependendo do caso, os rins podem estar falhando e qualquer demora pode ser prejudicial ao tratamento.

“Se confirmado a insuficiência renal são realizados o tratamento, por meio, de medicação e em algumas situações, a diálise.

O mascote oficial do Jornal de Piracicaba, Nikko, companheiro da Redação, era um gato idoso, tinha 11 anos e nos anos finais de sua vida, ele desenvolveu uma doença renal crônica. Um dos rins paralisou, foi necessário fazer nefrectomia (retirada de um rim). Quem conviveu com esse felino sabe o quanto foi valente. “Por um ano, o Nikko viveu muito bem, mas nos últimos dois meses de sua vida, passou a não se alimentar. Mesmo diante do tratamento intenso, com hidratação, medicamentos, entre outros, ele não resistiu mais”, disse Júlia, que acompanhava o Nikko.

Quem conviveu com esse amigo de quatro patas sabe quanta falta ele faz. Quem não se lembra dos saltos que dava entre um computador e outro na Redação? Ele também pedia colo durante o trabalho. A ele, nossa eterna saudade!

Nikko se foi e deixou seu irmão Tsuyu, também de 11 anos, que ainda fica entre uma mesa e outra sempre é recebido com muito carinho.

Cristiani Azanha
crisazanha@jpjornal.com.br

LEIA MAIS:

COMENTÁRIOS

A responsabilidade pelos comentários é exclusiva dos respectivos autores. Por isso, os leitores e usuários desse canal encontram-se sujeitos às condições de uso do portal de internet do Portal SAMPI e se comprometem a respeitar o código de Conduta On-line do SAMPI.