Para avançarmos na reflexão de hoje, é preciso também esclarecer que emoção não se controla, ao contrário do que muitos acreditam. Ela é inconsciente, automática e reflexo dos nossos pensamentos. O que podemos fazer é nos conhecer melhor, organizar nossos pensamentos e, então, controlar os comportamentos que surgem das emoções. Essa é uma das grandes riquezas da saúde mental e emocional. Muitos, infelizmente, são escravos de seus pensamentos e, consequentemente, das emoções. Crenças, traumas, autossabotagem, influências, registros, experiências. Somos um produto do nosso passado e a terapia pode corrigir a rota e todo esse cenário.

Quanto mais a ciência e a tecnologia avançam, mais isolado e pobre emocionalmente o ser humano está ficando. Quanto mais informação, menos conhecimento e conexão. Ninguém, além de você, deve ter o controle da sua vida. Quando você se apodera destes conceitos, ganha a verdadeira liberdade e avança, mudando o que o externo significa para você, ou seja, passa a ter o domínio da sua realidade, conseguindo alterá-la e se blindando de influências negativas ou limitantes.

Mesmo sem perceber, muitas vezes ligamos o piloto automático de nossas vidas e, então, lá se vai o controle dos nossos pensamentos. É exatamente aí que nasce doença e caos… É aí que deixamos a emoção tomar conta. Atualmente mesmo, no Brasil e no mundo, vemos claramente isso acontecer, especialmente em momentos de crise, onde muitos estão se deixando levar por aqueles que se “aproveitam” da situação com algum interesse próprio.

Está na hora de tomarmos as rédeas de nossa própria vida, sermos donos dos nossos pensamentos, dominarmos nossa mente. Está na hora de entendermos que, para este Brasil ou este Planeta darem certo, é necessária a inteligência colaborativa. Está na hora de observar melhor as pessoas, no que elas falam, o que defendem e a refletir no que pode estar “por trás” de palavras e atitudes…

Está na hora de você ser o dono da sua opinião, sem levar as coisas “no pessoal” ou via influência. Estamos vivendo um momento muito crítico e sensível e se ha? um conselho que eu gostaria de dar, ele e?: analisem e confiram as fontes, os detalhes, autores e veracidade do que estão vendo e ouvindo, seja onde quer que for e de quem quer que seja. Não sejam parciais ou extremistas. Por trás de uma notícia, de um comunicado, de uma informação, de um vídeo, de um texto, pode haver a verdade cristalina, construtiva e honesta, como também um mar de interesses ou ignorâncias, os quais não sabemos as intenções e consequências.

O que você quer? O que você pensa?

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