A criminosa obsessão de Rossieli em colocar nossas vidas em risco

Por Professora Bebel |
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Ao publicar a Resolução SEDUC 11/2021, o secretário estadual da Educação, Rossieli Soares, demonstra que sua obsessiva intenção de forçar professores e estudantes a retornarem às escolas nada tem a ver com um suposto compromisso com o direito à educação.

O pretexto utilizado pelo secretário para levar a cabo essa obsessão autoritária é a afirmação de que o ensino presencial é fundamental para a aprendizagem dos estudantes, com o que concordamos. Mas não é possível abstrair que estamos em um momento atípico, com a pandemia se agravando ainda mais e no qual está em jogo à vida das pessoas e que aprendizagem se recupera, vidas não.

Se já é um erro colossal forçar professores e estudantes voltarem às aulas presenciais em 8 de fevereiro, o que justifica obrigar a presença de professores nas escolas a partir de 29 de janeiro, quando não haverá estudantes ou atividades letivas nas unidades escolares?

Reuniões de planejamento e formação podem perfeitamente ser realizadas a distância. Como todos sabemos, embora não seja o ideal, as aulas também podem ser realizadas remotamente. Não há, portanto, explicação plausível para obrigar professores a estar nas escolas a partir de 29 de janeiro e nem para aulas presenciais a partir de 8 de fevereiro.

A explicação é apenas uma: o compromisso deste secretário e deste governo com as escolas privadas, que vem realizando uma violenta ofensiva, utilizando inclusive jornalistas e comentaristas de extrema direita para propagar sua pressão nos meios de comunicação.

O fato é que Rossieli quer esconder as consequências de sua decisão irresponsável. A resolução do secretário é tão criminosa que veda às escolas a divulgação dos casos de covid-19 que porventura sejam identificados no ambiente escolar. Uma medida que contraria o direito da população de ser informada e o princípio da transparência na administração pública. Será responsabilizado pelos casos de contágio que ocorrerem, bem como o governador.

A APEOESP está recorrendo novamente à justiça e está debatendo com a categoria a deflagração da greve da educação em defesa da vida no dia 8/2. Para tanto, realizará assembleias regionalizadas no dia 5/2 e está realizando uma pesquisa online. Acesse o link e divulgue!

Não poderá haver retorno às aulas presenciais sem vacinação, estrutura nas escolas para a garantia da saúde e da vida de todos e controle da pandemia.

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