Vamos abordar nesse artigo sobre a importância da sociabilidade na construção do individuo do inicio ao final da vida, pois é assim que se constitui o ser humano, relacionando-se com demais indivíduos, sendo uma necessidade constante para a saúde biopsicossocial das pessoas.
Ouvimos que a solidão constante adoece enquanto encontros com pessoas que amamos, como familiares, amigos enriquece a vida humana, desta forma possibilitando as pessoas que vivem em grupo o crescimento, as oportunidades, amparo em relação aos momentos difíceis.
Porém vale também abordar que a convivência em grupos nem sempre é uma tarefa simples, pois as diferenças podem promover incômodos diversos e é desafiador o conviver em busca da harmonia nas relações, na tentativa de equilibrar planos compartilhados com escolhas de vida totalmente distintas.
Nesse grande aprendizado e constante que a experiência com a convivência com os demais nos proporciona, é possível vivências de muita alegria e também momentos de tensão, discussões, que podem inclusive desencadear em abalos familiares, no trabalho, com amigos, cônjuges.
Porém, apesar das inúmeras vivencias boas e ruins nos relacionamentos interpessoais, o ser humano precisa da convivência com os demais para o bem-estar e harmonia em suas vidas. Vivemos em um “mundo” que sujeitos isolados não vivem, ou se vivem são raros os casos. Outros sujeitos nos acompanham internamente por meio das memórias, pois nos desenvolvemos das relações humanas e esses laços iniciam desde a primeira infância com o nascimento do bebê, quando estabelece os primeiros vínculos, inicialmente com a mãe e, posteriormente, estendendo ao pai e demais membros da família.
E assim a cada nova etapa vai se constituindo novas redes de relacionamento, por meio do ambiente escolar, depois na adolescência, universidade, ambiente de trabalho, casamento, percorrendo todo o processo de existência até atingir a terceira idade. E é por intermédio da sociabilidade que o indivíduo vai se constituindo por toda a vida, mergulhando em grandes aprendizagens, adquirindo sabedoria, aprendendo a confiar em si mesmo, em suas vivencias e não temer a vida e o que ela pode nos reservar em um futuro.
Inclusive há pesquisas que apontam evidências científicas que as pessoas que envelhecem dedicando tempo para encontros felizes com pessoas queridas e cultivam essas relações de afeto para suas vidas, encontram a receita para uma vida longa e feliz. Vale refletir e avaliar em como você esta conduzindo sua vida e se está dedicando tempo para as relações de afeto importantes para você, pois criar oportunidade para conviver, dialogar, interagir, desenvolver novas habilidades, divertir-se, amparar os que precisam, mudar atitudes que possam promover prejuízos às pessoas que são importantes para você, restabelecer relacionamentos que por motivos diversos podem ter se rompido em algum momento e quer próximo a você e podem trazer muitas transformações para sua vida e de todos ao seu redor oportunizando a qualidade de vida, que é tudo que almejamos enquanto vivemos e envelhecemos.
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