Inteligência Emocional

Por Francisco Ometto | 30/11/2020 | Tempo de leitura: 2 min

Ao longo do tempo, o alto QI foi considerado como chave do sucesso e das realizações pessoais ou profissionais. No entanto, aos poucos, a humanidade está sentindo a importância decisiva e transformadora do QE (inteligência emocional).
O fato é que, em tudo, somos movidos pelas emoções. Portanto, entendê-las e gerenciá-las está sendo cada vez mais valioso, tornando a Inteligência Emocional uma fantástica e transformadora modalidade de inteligência.

Emoções… desde que nascemos, somos direcionados a nos blindar de sofrimentos e derrotas, evitando ou minimizando (de forma direta ou não) nossas emoções. Entretanto, o grande problema é que, depois de adultos continuamos assim, uma vez que fomos erroneamente “treinados”.

Viver intensamente é sentir corretamente as emoções, que são, na verdade, órgãos do corpo psíquico e exercem funções essenciais em nossa mente, consequentemente em nosso corpo, o que explica tantas doenças psicossomáticas.

Quantos desastres emocionais acontecem nos mais diversos cenários: na família, no trabalho, nas escolas, nas amizades, nos relacionamentos, nos casamentos, na política, nas religiões, na solidão, por falhas no gerenciamento emocional.

Pessoas aparecem em nossa vida, seja num relacionamento conjugal, profissional ou de amizade e, por considerarmos apenas “nossas” verdades ou por não deixarmos nosso ego de lado e tentarmos entender o outro, paradoxalmente somos injustos conosco mesmos, tomando caminhos errados e nos prejudicando ou barrando nossa felicidade. Esse é o ciclo que torna esse mundo tão complicado, como temos o costume de dizer.

Por falta de autoconhecimento não seguimos nossa essência e, para piorar, colocamos expectativas exageradas nos outros e quando eles fazem algo que nos machuca, ficamos magoados e adoecemos. Aí trocamos, vamos em busca de novos horizontes, novos cenários, novas fotos nas redes sociais; nos iludimos.

Vamos “cobrindo buracos” de nossa existência com outros buracos, acumulando empregos, namorados, maridos, esposas, dinheiro, bens, solidão, diversões; autoengano. A troca e o descartável são os nomes do momento e não é a troca, o término, a mudança irracional ou o acúmulo que sacia, que resolve, mas sim a interação consigo mesmo. A busca de si mesmo. É aí que tudo começa.

Se você tem sentimentos de medo, angústia ou solidão; dificuldades em lidar com negativas ou frustrações; se acorda cansado, tem dores ou problemas físicos de origem emocional; se sua empresa não alcança os resultados planejados ou há problemas de liderança; se você não consegue dinamizar suas relações interpessoais ou afetivas; não controla a raiva ou outras emoções; se sofre com as consequências da depressão, stress, ansiedade, traumas; se o pessimismo te comanda, se o sucesso e a felicidade parecem coisas inatingíveis, está na hora de dar um passo decisivo para transformar sua vida, de forma prática e inteligente e, se tem dificuldades para conseguir esta transformação sozinho, busque ajuda. Isso é nobre; é sábio.

“No mundo atual, não basta ser inteligente, esperto e preparado para competir. É preciso ter calma e empatia e persistir diante das frustrações para conseguir viver bem no amor, ser feliz com a família e vencer no mercado de trabalho”. (Daniel Goleman)

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