Escolha ser feliz!

Por Francisco Ometto | 22/02/2020 | Tempo de leitura: 3 min

Freud morreu em Londres, 1939, e nos últimos momentos de sua vida ele fez uma importante constatação, em forma de questionamento: “Por que algumas pessoas procuram tanto a infelicidade e quando a encontram se surpreendem?”

A reflexão é, sem dúvida, a maneira mais eficaz de produzirmos, no cérebro, ferramentas poderosas de transformação. Então, convido meu leitor a trazer comigo esta abrangente e profunda “dúvida” de Freud para os dias atuais…

Por que muitas pessoas reclamam da segunda-feira, mas adoram a sexta-feira, a partir do final do expediente? Será que amam o trabalho que “decidiram” abraçar? Vale a pena viver assim? Por que reclamar do emprego, do chefe ou das pessoas que trabalham com você e mesmo assim permanecer nisso? Existem soluções! Para que permitir relacionamentos doentios, infelizes e acreditar que a felicidade virá “no futuro”? Não existe o futuro nem o passado: existe o agora! Por que tantas pessoas fazem exatamente o que não gostam, frequentam lugares que não querem ou aceitam ideologias que, lá no fundo, não acreditam ou não lhes fazem bem, ficam com pessoas que não lhes trazem crescimento ou, pelo menos, motivação, dizem sim para agradar, guardam angústias, não perdoam, e, enfim, quando aparece o stress, a tristeza, a depressão, a insônia, as dores, a ansiedade, os transtornos, o sofrimento e outras doenças psicossomáticas, se perguntam: “o que está acontecendo comigo?”; ou: “por que estou assim?” O que aconteceu é que você escolheu a vida que você está tendo, ou seja, houve sua ação e sua autorização durante todos esses anos (e agora) para que você pudesse viver como que está vivendo.

Analise o processo: 1) Nossos pensamentos e emoções geram comportamentos; 2) Quem comanda isso tudo é o cérebro; 3) Quem comanda o cérebro é você! E provo a veracidade desse processo: você é agora o que pensou nas últimas horas, será amanhã o que está pensando hoje e assim por diante… Portanto, somos nós mesmos que construímos nossos círculos viciosos ou virtuosos, nosso bem ou nosso mal.

Jogamos fora inúmeras oportunidades pessoais e profissionais por conta de coisas que fomos “acreditando” durante nossa construção psíquica. Precisamos nos livrar disso através do autoconhecimento, “desvendando” o que não nos serve e ressignificando os fatos, numa verdadeira e restauradora limpeza psíquica.

“Acordar” é o primeiro passo para uma vida nova. Daí para frente é só utilizar as ferramentas certas para um pleno desenvolvimento emocional e, consequentemente, para uma vida destravada e feliz. Como disse Jung: “Quem olha para fora sonha, quem olha para dentro, desperta”.
Cerque-se de pessoas que pensam assim, que preferem o otimismo, o desenvolvimento, a felicidade e surpreenda-se com os resultados.

Mas se você ainda tem dificuldade ou dúvida nestas dicas que estou dando hoje, tente começar a dizer para si mesmo: “Vai dar certo. Eu posso. Vou fazer acontecer”. Quando agimos assim, nosso cérebro se abre e começa a buscar as soluções. E elas aparecem!

Deixe de ser uma “cópia” do mundo. Passe a ser você. Ser único, completo, com um potencial que certamente nem você sabe que tem. É mais do que hora de se perguntar: “Paro de sofrer ou continuo sofrendo?”

Explore-se. Conheça-se. Escolha ser feliz!

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

COMENTÁRIOS

A responsabilidade pelos comentários é exclusiva dos respectivos autores. Por isso, os leitores e usuários desse canal encontram-se sujeitos às condições de uso do portal de internet do Portal SAMPI e se comprometem a respeitar o código de Conduta On-line do SAMPI.