A chave dos incômodos existenciais

Por Francisco Ometto | 13/01/2020 | Tempo de leitura: 3 min

Felicidade é quando o que você pensa, o que você diz e o que você faz estão em harmonia”. (Mahatma Gandhi).

Você consegue afirmar que vive esta frase? Se a resposta for qualquer coisa diferente de “sim”, aí pode estar a “chave” dos seus problemas e dos seus incômodos existenciais mais profundos. Hoje vamos entender como gerenciar isso.

Muitos dos meus leitores certamente já ouviram falar do termo “autoengano”. Ele nada mais é do que um artifício utilizado pelo cérebro quando um conflito entre o que pensamos ser, o que queremos ser e o que efetivamente somos ou fazemos, se faz presente.

As consequências do mau gerenciamento desse tema são catastróficas. Podemos citar aqui vários exemplos, como doenças e transtornos psíquicos, os descontroles emocionais, as rupturas em relações interpessoais, o baixo desempenho profissional, as dificuldades no gerenciamento de pessoas nas empresas, que, aliás, buscam muitas vezes treinar seus funcionários com inúmeras técnicas de gestão de pessoas, se esquecendo que, sem essa raiz que estamos abordando hoje, nada vai gerar resultados positivos e tantos outros exemplos.

O convite de hoje é que você utilize essa analogia para entender que, quando não estamos bem onde estamos (pessoal ou profissional) ou entramos em algum conflito interno, podemos revertê-lo num cenário bom que virá depois, mesmo porque, sem perceber, produzimos neste instante um grande volume de combustível que nos faz ir adiante, evoluindo e encontrando o caminho correto de nossa história. Conheça-se e vá além do “não”, tendo uma comunicação e uma atitude positiva.

Entretanto, podemos também nos enganar e encontrar desculpas, justificativas para que, aquilo que precisa ser realmente feito por nós (iniciativa, mudança, saída da zona de conforto) não seja feito. E, neste caso, nosso cérebro nos envia a “saída” enganadora, onde buscamos encontrar culpados ou criticar o outro (isso nos alivia e alimenta o autoengano...).

Quando gerenciamos nossas emoções no momento de alguma crise (seja qual for a situação), aumentamos o ângulo de visão, ganhamos sabedoria e força para começarmos a vivenciar as oportunidades que se escondem nos problemas e, então, encontramos um vasto leque de “saídas” inteligentes (ao invés de “sair para o ataque”). Isto sim é poder. Isto sim é liberdade, além do que, evitamos uma grande quantidade de problemas e dissabores.

É triste ver pessoas culpando as outras desnecessariamente e causando apenas mais problemas para elas e terceiros. Triste ver casais culpando ou acusando um ao outro por falhas que um cometeu. Oras, esse é o caminho inteligente? Se você é pai, faça sua parte. Se você é mãe, faça sua parte. Se o outro não está correto, o máximo que você pode fazer é conversar, tentar conscientizar, e, se não adiantar, não vá além do que você pode ir e não crie “mais” problemas. O Universo vai cuidando de tudo. Triste ver colaboradores culpando a empresa que trabalham. Faça sua parte... E se você não é valorizado ou é injustiçado, não é hora de buscar um lugar melhor para você? Enfim, são muitos os exemplos.

Na era da terceirização das responsabilidades, cuidado para não colocar a “chave” da sua vida e da sua felicidade nas mãos de outras pessoas, ou na mão do autoengano...

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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