
Terá início na próxima segunda-feira (23) o mutirão de urologia de Taubaté. A ação contemplará 17,7 mil procedimentos, como ultrassom de rins e de próstata, litotripsia, vasectomia e circuncisão, que serão realizados ao longo de 12 meses.
Segundo a Prefeitura, mais de 600 pacientes aguardam na fila de espera por consultas na especialidade. Para a realização de exames e procedimentos, são mais de 700 pessoas.
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"O objetivo deste mutirão é, também na especialidade de urologia, encerrar as listas de espera para as vagas que estão sendo ofertadas, acelerando o atendimento e diagnóstico destes pacientes, além de realizar um trabalho de prevenção em saúde do homem", afirmou a Secretaria de Saúde.
Todos os procedimentos serão realizados pela Clínica Litotau, que venceu a licitação promovida pela Prefeitura. Os agendamentos serão feitos com base na lista de espera.
VALOR.
O mutirão vai custar 124% a mais do que a Prefeitura previa pagar no início – em vez de R$ 770 mil, como estabelecia o primeiro edital, a despesa será de R$ 1,725 milhão.
O primeiro edital era na modalidade chamamento público – a Prefeitura aceitava pagar o preço da tabela SUS (Sistema Único de Saúde) por procedimento. Apenas uma empresa fez proposta – justamente a Litotau –, mas não quis dar andamento no processo, por considerar o valor baixo demais.
O segundo edital, já na modalidade pregão e com valor máximo de R$ 2,3 milhões, atraiu duas empresas (Urodoctas e Litotau). A Litotau chegou a apresentar a menor proposta, de R$ 1,05 milhão, mas as duas empresas acabaram inabilitadas por não atenderem todas as exigências do edital.
No terceiro edital, novamente participaram a Urodoctas e a Litotau. A Urodoctas fez a menor proposta (R$ 1,45 milhão), mas foi inabilitada por não atender todas as exigências do edital. A Litotau, então, foi declarada vencedora.
MUTIRÕES.
Na campanha de 2020, o atual prefeito, José Saud (MDB), disse que iria zerar a fila de exames, consultas e cirurgias em até 180 dias por meio desses mutirões, que seriam realizados em convênio com clínicas particulares. O emedebista culpou a pandemia da Covid-19 por não cumprir o prazo.
Além do mutirão de urologia, outros dois já tiveram início: o de catarata, que começou em janeiro, terá 12 mil procedimentos e custará R$ 2 milhões; e o de fisioterapia, que começou em abril, com 24 mil sessões, a custo de R$ 1,214 milhão.