Há uma necessidade negligenciada nas relações humanas: informar. De alguma maneira, não muito clara, esperamos que as pessoas adivinhem como estamos e até mesmo o que precisamos, e nos sentimos muito mal por ninguém de fato nos alcançar.

Quero propor um pouco mais de iniciativa de nossa parte para informar os que estão ao nosso redor sobre como estamos. Esse gesto de vulnerabilidade nos ajudará bastante. Esse informar pode ser objetivo, no sentido de ter em mente que as pessoas não têm a função adivinhar. Posso escolher explicar o que sinto e por que, de uma maneira calma, de modo a estender para a pessoa ao meu lado a chance de compreender contextos e responder de modo mais adequado, por que foi informada.

Alguns acreditam que essa vulnerabilidade possa ser prejudicial, no sentido de trazer alguma impressão de fraqueza. Essa sensação só traz prejuízo. Não há fraqueza em dizer o que realmente está acontecendo. Na verdade, isso se chama autenticidade, e é uma benção para todas as pessoas. A autenticidade abre portas para a empatia, para a solidariedade e para a colaboração.

Sendo tudo isso envolto em respeito, a chance de progresso nos relacionamentos é muito grande! 
Talvez você já tenha tido a experiência de engajar em conflitos. Quais são as chances de o conflito ter se estabelecido por que a outra parte não foi informada de situações e contextos?

O conflito poderia ter sido minimizado se houvesse uma iniciativa para informar um pouco mais? 

As Escrituras colocam assim: “A boca do justo profere sabedoria, e a sua língua fala conforme a justiça. ” Salmos? ?37:30? ?NVI??. 
O desafio de falar sabedoria e justiça, sempre informar e melhor comunicar renderá bons frutos!