Estava aqui pensando no paradigma da coletividade. Um grupo faz diferença. Um conjunto tem mais força. Sozinhos nós vamos mais rápido, mas juntos nós vamos mais longe. O coletivo é o resultado de uma soma, e ele tem grandes efeitos sobre o individual. 

Mesmo assim, o indivíduo tende a pensar no pessoal, mas nem tanto no coletivo. Havendo decisões a tomar, dificilmente, no momento de examinar prós e contras, se pensará em questões que afetam o coletivo; normalmente se analisarão as questões individuais. Pensar em si não é nenhum problema, muitas vezes é até necessário. Mas pensar no todo também é. Podemos intencionalmente equilibrar as duas coisas? Podemos pensar em si mas levar em conta como o que estamos fazendo reflete no todo? 

Mais e mais empresas e negócios estão buscando o caminho da economia de mutualidade, um modo de pensar que leva em conta não somente o lucro financeiro, mas o social. Imagino como seria abençoador se no nosso dia a dia também tomássemos esse modo de viver, se pensássemos: o que não somente eu posso ganhar com isso, mas todos nós. 

Imagine se nas grandes e pequenas decisões da vida eu levasse em conta o que é melhor não somente para mim, mas para nós. Haveria melhor uso de recursos, mais solidariedade, mais gestos de bondade, mais empatia não? 
O convite nas Escrituras é “Como vocês querem que os outros lhes façam, façam também vocês a eles”. (Lucas? ?6:31? ?NVI??). Ou seja, se você quiser ser lembrado, lembre; se você quiser ter mais gentileza, seja gentil; se você quer mais recursos, distribua e aplique com sabedoria. Pense mais nos outros e no nós… Mas deixar de pensar e buscar somente para si e começar a buscar e pensar nos outros não é algo que acontece de forma automática. Automático seria pensar no que é para si mesmo e lutar por isso, não é mesmo? 
Reflita comigo, o que podemos fazer hoje mesmo para que o “nós” tenha primazia no nosso dia a dia? Vamos começar hoje? Não se esqueça que juntos nós somos melhores.