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Dois anos depois, projeto da Arena de Taubaté está engavetado

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Esquecida. Projeto para a nova Arena Taubaté, que ainda não saiu do papel
Esquecida. Projeto para a nova Arena Taubaté, que ainda não saiu do papel

Dois anos após a apresentação oficial do projeto, a construção de uma arena multiuso em Taubaté está engavetada e sem previsão de sair do papel. A euforia inicial, que marcou o anúncio em março de 2018, deu lugar ao desânimo.

À reportagem, o governo Ortiz Junior (PSDB) alegou que a arena depende de uma PPP (Parceria Público-Privada), e que “a empresa responsável pela captação ainda não obteve recursos para início do projeto”.

A empresa citada é a WTorre, que construiu o Allianz Parque, estádio do Palmeiras. “Não evoluímos mais no projeto”, lamentou o gerente comercial da empresa, Mário Carneiro. Segundo ele, a ideia da Arena de Taubaté será retomada apenas se novos parceiros surgirem.

Em março de 2018, quando o projeto foi apresentado a um grupo de potenciais investidores, a previsão era iniciar a obra ainda naquele ano e inaugurá-la no início de 2020, já que o prazo de conclusão era de 18 meses. A Arena tinha custo previsto de R$ 45 milhões. Na época do anúncio, a WTorre explicou que a obra teria início após a captação de ao menos 75% disso (R$ 33 milhões). Em março de 2019, Ortiz chegou a anunciar a assinatura do contrato de naming rights com o Bradesco, mas o banco desmentiu o prefeito e informou que a negociação nunca existiu.

Pela proposta, a arena seria construída no distrito do Piracangaguá, em uma área de 23 mil metros quadrados entre o Tangaroa Hall e o Ibis Hotel, ao lado do Via Vale Garden Shopping, no entroncamento entre a Via Dutra e a Carvalho Pinto. O espaço teria capacidade para 5 mil pessoas nos jogos, e 8 mil nos shows.

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