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Le Palmier, uma visita ao Diamante do Vale

Por Kadu Giacomini |
| Tempo de leitura: 2 min
Gastronomia
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 Logo na minha semana de volta a São José dos Campos, já fui pedindo dicas a todas as pessoas com quem eu cruzava em busca de referências de restaurantes na cidade. A ideia era montar o meu roteiro gastronômico no Vale. Claro, tudo isso com o meu senso crítico, com a intenção de viver a minha própria experiência.

Assim, eu que adoro uma joia (brincadeiras à parte), quis logo conhecer o Le Palmier, o “Diamante do Vale”, como o próprio restaurante se auto-intitula. Ele é conhecido por oferecer uma culinária contemporânea e por sua cozinha já passaram chefs renomados, como por exemplo o famoso Carlos Bertolazzi.

Localizado no mezanino do Boulevard Vila Ema, já fui impactado pela beleza do restaurante logo na recepção.

Fui recebido com uma taça de espumante de cortesia, que abriu o apetite e me instigou a pedir uma mini-tábua de queijos para acompanhar, uma ótima escolha por sinal.

Se a primeira impressão é a que fica, então começamos muito bem.

O menu é bem vasto, composto por massas, peixes, carnes e muitas opções de risotos.

Para a minha surpresa tinha até carne de avestruz, que não é muito comum por aqui já que requer delicadeza e técnicas no preparo -- para quem não conhece, ela tem um sabor diferenciado, levemente adocicada e a mesma maciez de um filé mignon. Adivinha se este prato estava entre minhas opções, sim ou com certeza?

A elegância do local me impressionou, mas, como opinião pessoal, alguns detalhes foram desconfortantes, como as cadeiras muito baixas em relação à mesa, e acredito que as luzes poderiam ser mais amareladas para potencializar o conforto apresentado na entrada.

Me prontifiquei a experimentar um pouco de cada proteína, peixe, carne e ave. E o sabor?

É realmente incrível! Os pratos não demoraram a chegar (isso é reflexo de uma cozinha organizada). Já o empratamento não me impressionou.

Resumo da ópera: pratos realmente muito bons e abundantes, mas eu senti falta de criatividade no cardápio que ousassem em algo além de proteína acompanhada de risotos.

Um toque que me fez voltar para casa intrigado é: por que um restaurante tão fino não oferece o estacionamento de cortesia para os clientes já que os pratos já não são assim tão acessíveis? Fica a dica.

Todos querem ser Diamantes! Mas para isso, ainda é preciso fazer algumas lapidações.

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