Política

Após dois adiamentos, Câmara aprova Lei Odila em votação unânime

Por Redação |
| Tempo de leitura: 1 min
Odila Sanches
Odila Sanches

Após dois adiamentos, a Câmara de Taubaté aprovou nessa terça-feira, por unanimidade, o projeto que prevê que o pagamento de licença-prêmio para servidores municipais passe a ser feito em ordem cronológica e de forma transparente.

A medida vale para todos os órgãos da administração municipal: prefeitura, Câmara, Unitau (Universidade de Taubaté) e suas fundações e IPMT (Instituto de Previdência do Município de Taubaté). Segundo o projeto, que ainda terá uma segunda votação antes de seguir para análise do prefeito Ortiz Junior (PSDB), a lista de funcionários que pediram pagamento da licença-prêmio será divulgada no Portal do Servidor, citando nome e matrícula, número do pedido, data de protocolo e o período aquisitivo.

Proposto pelo vereador Guará Filho (PR), que é presidente do Sindicato dos Servidores, o texto recebeu quatro emendas - elas excetuam da ordem cronológica servidores com doenças graves ou cujas casas tenham sido afetadas por inundações ou incêndio.

PROJETO. Apresentado no dia 13 de fevereiro, o texto teve sua tramitação acelerada após o jornal revelar que a madrasta do prefeito Ortiz Junior (PSDB) recebeu supersalário de R$ 78.367,40 em fevereiro, sendo R$ 58.775,55 de licença-prêmio -- a diretora de Finanças, Odila Sanches, furou ao menos 1.308 servidores na fila.

"Em cenários nebulosos, em que as regras não são claras, fica mais fácil favorecer um ou outro", destacou a vereadora Loreny (PPS)."Essa pedalada [da Odila], para mim, maculou o governo de forma grave", criticou João Vidal (PSB).

Comentários

Comentários