Grumixama, cambuci, uvaia, cabeludinha, juçara, araçá-boi são algumas das frutas nativas da Mata Atlântica paulista, que a maioria da população desconhece. Neste feriadão de 12 de outubro, no entanto, quem passar pela rodovia dos Tamoios, a caminho do Litoral Norte, terá a oportunidade de degustar algumas delas e provar alguns de seus derivados.
A ação será realizada pelo Instituto H&H Fauser, com sede em Paraibuna, que após constatar o desconhecimento da população em relação às essas frutas, iniciou uma campanha para divulgá-las e fomentar o seu consumo.
Clique e faça parte do nosso grupo no WhatsApp: https://bit.ly/ovale-agora-8 & receba matérias exclusivas. Fique bem informado!
Entre esta quinta (7) e sexta-feira (8) quando o movimento de turistas é maior no sentido Litoral Norte, a degustação é realizada no Ranchinho, lanchonete localizada no km 44,5 da rodovia; no dia 12, quando o movimento maior é na volta do feriadão, a degustação será no Rancho do Milho, no km 41,5. O horário será das 11h às 15h.
PARCERIA
Além da parceria com os dois estabelecimentos, a Agro Asmussem, agroindústria sediada em Natividade da Serra, que apoia pequenos produtores familiares da região, também participará da atividade, apresentando sua linha de produtos orgânicos fabricados artesanalmente à base das frutas nativas, principalmente o cambuci.
“Nosso objetivo é levar informações nutricionais e socioambientais aos usuários da Rodovia dos Tamoios por meio da degustação das frutas “in natura”, sucos e outros produtos artesanais locais. Com isso esperamos sensibilizar os turistas para a sociobiodiversidade e seu papel na prestação de serviços ambientais para os centros urbanos e impactos na economia local”, afirma Amely Fauser, coordenadora de projetos do Instituto H&H Fauser.
IMPACTOS
Segundo ela, as frutas nativas desta região possuem sabor e aroma atrativos, propriedades nutricionais, antioxidantes e antibacterianas, além de grande potencial econômico e ambiental.
O consumo destas frutas também é uma forma de incentivar a interação e integração de seus produtores, fomentando o Polo Florestal do Vale do Paraíba, a restauração florestal e a cadeia produtiva.
“Ou seja, quando alguém consome uma fruta nativa, colabora com a manutenção da biodiversidade, auxilia na melhora da qualidade de vida dos pequenos produtores - que sofrem com a perda da produção - e fortalece o comércio local e regional, impactando indiretamente na vida dos moradores locais que trabalham nestes comércios”, resume a coordenadora.