Estrada

Mais importante rodovia do país, Dutra é 'avenida' no Vale do Paraíba

Por Xandu Alves |
| Tempo de leitura: 2 min
Dutra. Via marginal em São José
Dutra. Via marginal em São José

Avenida Dutra.

A mais importante rodovia do país é uma das ‘avenidas’ mais utilizadas por moradores do Vale do Paraíba, principalmente no corredor entre as cidades de Taubaté a Jacareí.

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Milhares de motoristas pegam a estrada todos os dias para trocar de cidades ou até mudar de bairros dentro dos municípios, todos eles cortados pela rodovia.

No Vale, há 15 municípios que estão às margens da estrada federal e recebem ISSQN (Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza) pago pela concessionária CCR NovaDutra. O valor gira em torno de R$ 30 milhões anuais.

O recurso serve para amenizar gastos, por exemplo, com acidentados na rodovia que são encaminhados para os municípios.

Não à toa, um trecho de 59 quilômetros da Via Dutra que corta o Vale é considerado um dos três pontos críticos de toda a estrada federal.

De acordo com a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), o trecho entre as cidades de Taubaté e Jacareí está entre os mais perigosos da estrada.

O trecho crítico começa no km 110, em Taubaté, e termina no km 169, em Jacareí, passando por toda a extensão de São José dos Campos e Caçapava.

Trata-se do maior ponto crítico da toda a Dutra, segundo a ANTT. Depois, aparece o trecho de 26,7 quilômetros de extensão na Grande São Paulo e o trecho de oito quilômetros na Serra das Araras, no Rio de Janeiro.

MELHORIAS

Na avaliação de Gustavo Neves, assessor de investimentos e economista da Plátano Investimentos-XP, a região será beneficiada com o leilão da Via Dutra, vencdido pela atual concessionária, a CCR NovaDutra.

“A primeira avaliação é boa, porque se prevê um desconto de quase 15% na tarifa do pedágio”, afirmou o consultor. “Para os municípios que fazem parte do Vale vai ser bastante significativo. Vejo com bons olhos. Há um investimento a ser feito que vai trazer melhorias”.

Para Neves, o fato de a CCR NovaDutra administrar a estrada desde 1996 facilita a transição para o novo contrato e acelera as melhorias. “A empresa já conhece a operação”.

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