Imóveis

Projeto que altera lei da outorga onerosa de Taubaté é aprovado pela Câmara

Por Julio Codazzi |
| Tempo de leitura: 2 min
Vista de Taubaté
Vista de Taubaté

A Câmara de Taubaté aprovou nessa terça-feira (7) o projeto do prefeito José Saud que altera a lei de 2019 que regulamentou a OODC (Outorga Onerosa do Direito de Construir). O texto recebeu voto contrário apenas da vereadora Elisa Representa Taubaté (Cidadania).

Pela regra atual, o pagamento da outorga pode ser dividido em até três vezes, sendo que a emissão do alvará de construção só ocorre após a quitação da contrapartida. Pela proposta de Saud, o parcelamento poderá ser feito em até 24 vezes, tendo a emissão do habite-se condicionada ao pagamento total. Além disso, o projeto do emedebista prevê desconto de 10% em caso de pagamento à vista. A lei em vigor não prevê nenhuma espécie de desconto nesse caso.

Clique e faça parte do nosso grupo no WhatsApp e receba matérias exclusivas. Fique bem informado! Acesse: https://bit.ly/ovale-agora-21

A vereadora Elisa chegou a propor que o parcelamento fosse limitado a 18 vezes e que o desconto fosse de 5%, mas as emendas foram rejeitadas pela Comissão de Justiça e sequer foram discutidas em plenário.

Elisa e outra vereadora, Talita Cadeirante (PSB), votaram contra o trecho do projeto que prevê desconto de 10% em caso de pagamento à vista.

OUTORGA.
O objetivo da mudança, segundo o prefeito, é o “fortalecimento” do setor da construção civil, já que a flexibilização “possibilitará um parcelamento maior da contrapartida financeira” devida pelas empresas.

A OODC é uma contrapartida financeira que precisa ser paga quando o proprietário deseja construir um imóvel maior do que o habitualmente permitido. Um exemplo: em um terreno de 250 metros quadrados na área urbana, que tenha coeficiente básico de aproveitamento de 1, uma construção maior do que 250 metros quadrados exigirá pagamento da OODC.

Para calcular o valor da contrapartida, é usada uma fórmula que leva em consideração a área total excedente, o valor venal do metro quadrado do terreno e o IDU (índice de desenvolvimento urbano), que varia de 0,5 a 0,8, de acordo com região da cidade.

Comentários

Comentários