Em meio à polêmica da saída do prefeito Felicio Ramuth do PSDB para o PSD, o maior cacique político do PSDB em São José dos Campos, o ex-prefeito Emanuel Fernandes, faz vídeo comentando alianças políticas e asumindo a postura de comentarista do cenário nacional.
Em um vídeo de quase 8 minutos postado no canal de Emanuel no Facebook, ele diz que pretende analisar as tentativas de solução para que o Brasil tenha maior e melhor desenvolvimento econômico e social.
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Emanuel afirma que não vai entrar “na disputa dos candidatos” e tampouco fará “proselitismo político para qualquer candidato” e diz que vai dar a opinião “sobre o que pode ser melhor para o Brasil, focado nas soluções”.
Tendo sido deputado federal e secretário do governo de São Paulo, Emanuel avalia que estão sendo formadas alianças no país “cujo mote é evitar o autoritarismo” e outras para “evitar a socialização do Brasil, um autoritarismo da esquerda”.
Mesmo sem citar candidatos, ficam óbvias as associações de Emanuel às alianças ao entorno do presidente Jair Bolsonaro (PL) e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que polarizam as preferências dos eleitores nas pesquisas eleitorais até o momento.
Segundo o cacique do PSDB, essas são “propostas reacionárias”, ou seja, “reações diante do perigo, e há perigo de um lado e de outro”.
ECONOMIA
Na parte final do vídeo, Emanuel diz que o Brasil está há quase 30 anos “com desenvolvimento econômico e social bem fraco”.
“Temos um voo de galinha da economia. Tirando curto período de 2004 a 2010, no qual os produtos agrícolas e minerais subiram de preço por causa da China, o resto foi voo de galinha. Estamos patinando.”
E completa: “Não é falta de tentativa de melhorar, mas a matriz econômica brasileira se exauriu. É preciso ter outro tipo de economia, não baseada nos custos dos fatores e na importação de tecnologia. P Brasil tem problema grave de produtividade”.
Emanuel pede que os candidatos com “tendência a ser estadista” para tecer um “olhar sobre a questão da produtividade”. E que o “Brasil precisa ter censo de urgência com relação à produtividade”.
E termina: “Nosso capitalismo de compadrio, basta ser amigo do rei ou do político que ajuda a ter uma sinecura, uma boca, uma política de se beneficiar. O Brasil precisa ter um choque de capitalismo. Cedo ou tarde, o país vai ter que enfrentar isso”.
Clique aqui para ver o vídeo de Emanuel Fernandes
