
Cerca de 10 pessoas deram entrada na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Central, de Caraguatatuba, com queimaduras provenientes de água-viva, neste último final de semana (15 e 16).
Segundo a prefeitura, todos os ferimentos ocorreram no mesmo local, na Prainha, região central, e todos tinham pouca gravidade.
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De acordo com o 2º GBMar (Grupamento de Bombeiros Marítimos), ocorrências desse tipo são registrados todos os anos na cidade, visto que o mar é o habitat desse tipo de ser vivo. Porém, existem precauções para evitar a lesão.
“No verão, há a elevação da temperatura da água e, por conta disso, muitas acabam morrendo”, disse o 2º comandante do GBMar, João Batista Rapaci, que ressalta que a correnteza faz com que o animal marinho fique mais próximo da praia.
Vale ressaltar que mesmo após a morte, águas-vivas e caravelas-portuguesas continuam liberando toxinas que podem queimar a pele humana.
Ainda segundo o comandante, caso haja o contato com o animal, a pessoa deverá lavar a área afetada com a própria água do mar para a retirada do veneno e em “hipótese alguma” deverá utilizar água doce no ferimento.
Rapaci ainda afirma que vinagre pode ajudar a neutralizar o veneno liberado pelo animal, porém, quando esse for aplicado, a pessoa deve evitar a luz do sol.
Os bombeiros ressaltam que em casos de contato com água-viva, o guarda-vidas poderá ser acionado para devidas orientações. A prefeitura afirma que o apoio médico será em uma das três unidades das UPAs do município (Sul, Centro e Norte).