A desigualdade de gênero e a restrição da participação feminina em diferentes áreas do conhecimento sempre acompanharam a história da mulher. E na ciência não foi diferente, basta conferir a cinebiografia de Marie Curie, lançada pela Netflix, para retratar a jornada de uma mulher à frente do tempo, que proporcionou avanços importantíssimos à humanidade.
No filme “Radioactive”, de Marjane Satrapi, Marie Slodowska (Rosamund Pike) é uma pesquisadora descreditada na França, que tem a vida transformada após uma parceria com o cientista Pierre Curie (Sam Riley), com quem ela se casa e a partir de uma parceria, apresenta ao mundo a descoberta da radioatividade, mudando para sempre o rumo da ciência.
O feito rendeu à pesquisadora a honraria de ter sido a primeira mulher da história a ser premiada com um prêmio Nobel, de Física, em 1903, juntamente com o marido e cientista francês Henri Becquerel, sendo reconhecida mais tarde, em 1911, com outro Nobel, desta vez de Química.
O longa, que explora cenários parisienses do século 19 e 20, onde Marie Curie desbrava um ambiente majoritariamente masculino e desafiador, retrata em quase duas horas um pouco da jornada da cientista como mulher, mãe e profissional, até hoje um dos maiores nomes da história da ciência. Vale a pena assistir!