
Antes de receber as mudas de milhares de girassóis em novembro, o terreno de 550 mil metros quadrados no Jardim Aquarius, região oeste de São José dos Campos, apelidado de ‘Terreno das Vaquinhas’, já foi alvo para a implantação de um megaempreendimento do grupo WTC (World Trade Center).
O projeto foi lançado no final de 2014 e previa a instalação de um complexo com centro de convenções, shopping center, hotel, escritórios e um setor de habitação, com potencial de gerar 7.000 empregos. Mas não prosperou.
Apoiado por Ozires Silvas, um dos fundadores da Embraer, o empreendimento dependia de mudanças na Lei de Zoneamento de São José dos Campos para a liberação da construção de prédios no terreno, o que gerou polêmicas e debates na cidade, mas não ocorreu.
Em 2018, um megaempreendimento imobiliário chegou a ser cogitado para ocupar o terreno, com duas áreas verdes que somariam 114 mil m². Uma delas teria lago e vegetação nativa e a outra, um espaço de lazer com o dobro do tamanho da praça Ulisses Guimarães, também no Aquarius.
A meta era destinar 50% do terreno para áreas públicas, incluindo três lotes para uso institucional, avenidas e ruas. Outras duas áreas seriam doadas à prefeitura para integrar, futuramente, um complexo ligado à Arena Municipal, na Via Oeste.
Na época, a gleba pertencia à empresa CTH Empreendimentos, que havia a comprado das construtoras que desistiram do World Trade Center.
O projeto contava com lotes residenciais que funcionariam como minicondomínios de residências, com áreas a partir de 250 m² que poderiam abrigar até 10 moradias. Mas também não prosperou.