
O São Paulo investigará uma polêmica situação envolvendo um dos jogadores revelados pelo clube, Guilherme Bissoli. Cria das categorias de base do clube, o jogador surpreendeu a diretoria tricolor ao disputar pelo Athletico-PR um amistoso na última quarta-feira contra o Racing, na Argentina.
Com contrato com o São Paulo válido até janeiro de 2019, Bissoli vinha recebendo propostas do Athletico-PR, mas, conforme previsto por lei, o clube detentor dos direitos econômicos do atleta tem o direito de cobrir as ofertas feitas por outras agremiações, o que foi feito por parte do Tricolor. Porém, ainda assim, o meia-atacante se recusou a permanecer no Morumbi.
Desta forma, o staff do atleta optou por levá-lo em 2019 ao Fernando de la Mora, time de empresários da Segunda Divisão do Paraguai, como forma de ele continuar na ativa enquanto não resolvia seu impasse. Acontece que neste ano Bissoli voltou a aparecer no Athletico-PR, por empréstimo válido até o final de 2020, e o São Paulo enxerga a situação como uma manobra para ele seguir no Furacão sem a necessidade de indenizar o clube do Morumbi.
"Sobre o Bissoli, ele assinou contrato de trabalho de três anos, o contrato venceu e ele não quis renovar. A Lei Pelé diz que o clube formador tem a preferência na renovação do primeiro contrato profissional. Quer dizer que seu eu ofereço determinado contrato e outro clube oferece o mesmo ou até um maior, o São Paulo pode cobrir a proposta, o jogador é obrigado a ficar aqui. Há um ano tivemos exatamente esse episódio com o Athletico-PR, que fez proposta pelo Bissoli. Nós equiparamos, eles aumentaram, nós equiparamos de novo, e ele ficou aqui", afirmou o gerente de futebol, Alexandre Pássaro..