HOMICÍDIO

Geovanna: quem é a jovem que atropelou e matou o namorado e amiga

Por Da Redação | São Paulo
| Tempo de leitura: 2 min
Polícia Civil
Geovanna Proque
Geovanna Proque

Uma mulher de 21 anos foi identificada como a autora do atropelamento que matou o namorado e uma amiga dele após uma perseguição de carro em alta velocidade na madrugada de domingo (28). Ela foi presa em flagrante e responde por duplo homicídio qualificado.

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O crime ocorreu na zona sul de São Paulo. A suspeita é Geovanna Proque da Silva, estudante de medicina veterinária e jovem aprendiz. As vítimas, Raphael Canuto Costa, de 21 anos, e Joyce Correa da Silva, de 19, estavam em uma motocicleta quando foram atingidas. Um terceiro homem ficou ferido.

Segundo a investigação, o casal foi atropelado na avenida Professor Leitão da Cunha, no bairro Parque Regina, região do Campo Limpo. Raphael e Joyce morreram no local. Câmeras de segurança registraram o momento da colisão.

Após a prisão, Geovanna passou por audiência de custódia, ainda no domingo, quando a Justiça converteu a detenção em prisão preventiva. Ela foi transferida para a Penitenciária Feminina de Santana, na zona norte da capital paulista.

Depoimentos colhidos pela polícia apontam que a jovem era descrita como ciumenta e obsessiva. Testemunhas relataram ameaças anteriores contra o namorado e episódios de comportamento agressivo antes do atropelamento.

A madrasta de Geovanna, que estava no banco do passageiro do carro no momento do crime, afirmou que a relação era marcada por conflitos, traições e ciúmes. Ela disse ter acompanhado a jovem por preocupação com o estado emocional da enteada.

O inquérito aponta que Geovanna tem diagnóstico de Transtorno Depressivo Grave, conforme classificação CID-10 (Classificação Internacional de Doenças). Ela faz uso contínuo de medicamentos e realiza acompanhamento psicológico.

Durante a prisão, a jovem apresentava lesões autoinfligidas e relatou uso recente de antidepressivos. Por decisão judicial, a SAP (Secretaria da Administração Penitenciária) deve garantir avaliação médica e continuidade do tratamento psiquiátrico no sistema prisional. A defesa da acusada não se manifestou até a conclusão desta reportagem.

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