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Zé Louquinho quer mudança em estacionamento do Santuário

Por Jesse Nascimento | Aparecida
| Tempo de leitura: 3 min
Reprodução/TV Vanguarda
Congestionamento na Via Dutra em Aparecida
Congestionamento na Via Dutra em Aparecida

Mudanças no sistema de estacionamento do Santuário Nacional e a aprovação de uma taxa turística em Aparecida entraram no centro do debate após um pronunciamento do prefeito Zé Louquinho (PL), que descreveu “travas” diárias nas entradas da cidade e cobrou providências do Santuário e de órgãos públicos.

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Segundo o prefeito, o cenário mais crítico se concentra em acessos como a avenida Getúlio Vargas e a avenida Itaguaçu, que circundam o Santuário Nacional, com reflexos também na rodovia Presidente Dutra em fins de semana e feriados religiosos, impactando moradores, comerciantes e turistas.

Ao abordar o congestionamento, Zé Louquinho afirmou que a cidade vive um “estado lamentável” na entrada e saída, com gargalos que se repetem “todo final de semana” e, em alguns dias, quase diariamente. “Todo final de semana, quase todo dia, tá travando as entradas de Aparecida. É Getúlio Vargas, Avenida Itaguaçu”, disse o prefeito.

Ele citou ainda filas associadas à logística de chegada ao Santuário Nacional, mencionando inclusive o congestionamento e travas que, segundo ele, “param” em trechos de rodovia antes do município. “Tá parado lá em Pindamonhangaba… tá tudo travado”, afirmou.

O prefeito defendeu mudanças no sistema de estacionamento do Santuário Nacional como uma medida para reduzir filas e melhorar o fluxo. Entre as alternativas citadas, ele sugeriu trocar a lógica de pagamento — hoje, segundo a queixa, concentrada na saída — por cobrança na entrada, ou um formato automatizado inspirado em pedágios sem cancela.

“Precisa, na minha opinião, mudar o sistema do Santuário Nacional. Em vez de pagar na saída, paga na entrada… Ou então… ‘free flow’.”

Zé Louquinho disse ainda que haveria discussões em curso para avaliar caminhos legais e operacionais para mudanças, citando “movimentação na Justiça Federal” para buscar a “melhor possibilidade” de melhorar o recebimento de visitantes.

O Santuário Nacional foi procurado pela reportagem e ainda não se manifestou. O espaço segue aberto.

Taxa turística em Aparecida

Além de pedir mudanças no sistema de estacionamento do Santuário Nacional, o prefeito voltou a defender uma taxa turística em Aparecida (citada por ele como “taxa ambiental”) para financiar melhorias como bolsão de estacionamento, recape, zeladoria e obras de mobilidade. “Aparecida precisa ter um bolsão de estacionamento, mas precisa ter receita.”

Ele afirmou que o município arca com custos de limpeza, iluminação e manutenção em áreas de grande circulação, enquanto a arrecadação relacionada ao fluxo turístico ficaria com outros agentes. “Todo mundo fica com a receita e você, munícipe de Aparecida, fica com a conta.”

Na fala direcionada aos vereadores, o prefeito cobrou que o projeto seja pautado, alegando que o texto “vale até o dia 31” e que, sem avanço, a proposta perderia efeito para o ano seguinte. “O projeto tá na Câmara e até agora não foi nem pautado… e esse projeto vale até o dia 31.”

O prefeito também listou intervenções que, na avaliação dele, ajudariam a desafogar o trânsito, como ampliação de faixas na Dutra em trechos de aproximação, melhorias de acesso e a criação de uma via marginal para circulação interna. “Aparecida precisa de ter uma avenida marginal que circula a cidade.”

Entre os pontos citados, ele falou ainda sobre a importância de investimentos em acessos e alternativas viárias para dividir o fluxo em dias de alta demanda.

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