Ao menos 11 pessoas morreram e 29 ficaram feridas neste domingo (14) em um ataque a tiros classificado pelas autoridades como incidente terrorista durante uma celebração judaica na praia de Bondi, em Sydney, na Austrália. Um dos atiradores está entre os mortos e o segundo suspeito foi ferido e está em estado crítico.
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O primeiro-ministro de Nova Gales do Sul, Chris Minns, afirma que o ataque foi planejado para atingir a comunidade judaica de Sydney. Hoje foi o primeiro dia da festa religiosa de Hanukkah.
Alex Ryvchin, co-diretor executivo do Conselho Executivo da Comunidade Judaica Australiana, disse em entrevista à "Sky News" que seu assessor de imprensa foi ferido no ataque.
A polícia diz que não há mais perigo, mas pede que a população evite a área. Até o momento, não há relatos de outros disparos em Sydney.
Dois policiais estão entre os feridos. Mais de 40 ambulâncias foram mobilizadas para o local da ocorrência, incluindo helicópteros.
Bondi é considerada uma das praias mais famosas do mundo. O local costuma ficar repleto de moradores e turistas, especialmente nas noites quentes de fim de semana.
Extensa área chegou a ser isolada para perícia e investigações estão em curso. Policiais do Comando da Área Policial dos Subúrbios Leste compareceram ao local, com o auxílio de diversas outras equipes da cidade. As equipes encontraram itens considerados suspeitos nas proximidades que estão sendo examinados por policiais especializados.
O ataque ocorreu 11 anos depois de um atirador ter feito 18 pessoas reféns no Lindt Cafe, em Sydney. Dois reféns e o atirador foram mortos após um impasse de 16 horas.
* Com informações do portal UOL