ECONOMIA

Salário mínimo deveria ser R$ 7.067,18, de acordo com o Dieese

Por Da redação | Brasil
| Tempo de leitura: 1 min
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Imagem ilustrativa
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O Ministério do Planejamento e Orçamento confirmou que o salário mínimo nacional será de R$ 1.621 em 2026. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (10).

Sobre o valor atual de R$ 1.518, o reajuste representa 6,79%, o que significa um aumento de R$ 103.

A correção será aplicada a partir de janeiro do próximo ano e é referência para quase 60 milhões de pessoas no Brasil.

Valor ideal

O Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), por sua vez, estima que o salário mínimo necessário para suprir as despesas básicas de uma família de quatro pessoas em novembro deste ano seria de R$ 7.067,18, valor 4,66 vezes superior ao piso atual.

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Reajuste

O reajuste segue a fórmula de correção que soma o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), que mede a inflação em 12 meses até novembro (estimado em 4,18%), e um crescimento real de 2,5%, limitado pelo arcabouço fiscal.

Embora o PIB (Produto Interno Bruto) de 2024 tenha crescido 3,4%, o aumento real do salário mínimo foi restrito a esse teto de 2,5%.

Impacto 

O salário mínimo é o valor de referência para 59,9 milhões de brasileiros, conforme o Dieese. Além dos trabalhadores formais, o piso é o mesmo para aposentadorias, BCP (Benefício de Prestação Continuada), abono salarial e seguro-desemprego.

O aumento tem impacto nas contas públicas. O governo calcula que cada R$ 1 de aumento gera uma despesa adicional de aproximadamente R$ 420 milhões. Assim, o reajuste total de R$ 103 implicará em um crescimento de cerca de R$ 43,2 bilhões nas despesas obrigatórias do governo federal.

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