Uma criança morreu engasgada com bala em Taubaté e o caso é investigado pela Polícia Civil como morte súbita, sem causa determinante aparente. A menina, de 8 anos, foi levada às pressas à UPA San Marino e chegou à unidade já sem sinais vitais, com grande quantidade de sangue na boca, na noite dessa terça-feira (9).
Clique aqui para fazer parte da comunidade de OVALE no WhatsApp e receber notícias em primeira mão. E clique aqui para participar também do canal de OVALE no WhatsApp
De acordo com o boletim de ocorrência, a suspeita inicial é de que a criança morreu engasgada com bala, mas a verdadeira causa do óbito ainda depende de exame necroscópico do IML (Instituto Médico Legal), que irá apontar se houve apenas engasgo acidental ou algum outro fator clínico ou externo envolvido.
O registro da Polícia Civil aponta que a ocorrência aconteceu em uma casa na rua Tenente Alexandre Gandhi de Souza Lacerda, no bairro Três Marias, em Taubaté. A avó paterna da menina foi quem procurou a delegacia para comunicar a morte da neta.
Ela relatou que recebeu uma ligação de uma vizinha informando que a criança havia passado mal e sido levada às pressas para a UPA San Marino. Ao chegar à unidade, foi informada pela equipe médica de que a neta já havia falecido e que havia uma bala presa na garganta da criança.
Segundo o relatório da UPA, a menina deu entrada no pronto-atendimento já sem sinais vitais e apresentando grande quantidade de sangue na cavidade oral. Diante do quadro, o documento registra que a causa da morte é desconhecida e que seria necessário encaminhamento ao IML para exame necroscópico detalhado.
Embora o relato inicial aponte que a criança morre engasgada com bala em Taubaté, o boletim de ocorrência a classifica como morte súbita, sem causa determinante aparente, o que exige investigação mais aprofundada.
Na prática, isso significa que o corpo da criança será submetido a exame necroscópico no Instituto Médico Legal, que deverá analisar vias aéreas, pulmões e demais órgãos, além de verificar se a bala foi de fato o único fator responsável pela parada cardiorrespiratória ou se havia alguma condição preexistente ou outra intercorrência.
No boletim atual, porém, não há qualquer menção a falha de atendimento. A equipe da UPA registrou apenas que a menina chegou sem sinais vitais, com sangue na boca, e que a causa da morte ainda não pode ser determinada, cabendo ao IML definir o que aconteceu.