A morte da jovem Ana Júlia Jacinto Rezende, de 22 anos, em Aparecida, ganhou novos desdobramentos após a TV Record divulgar imagens que mostram o carro onde ela estava sendo seguido por dois ocupantes em uma motocicleta momentos antes do ataque a tiros.
Clique aqui para fazer parte da comunidade de OVALE no WhatsApp e receber notícias em primeira mão. E clique aqui para participar também do canal de OVALE no WhatsApp
O crime ocorreu na madrugada de domingo (7), quando Ana Júlia deixava uma festa em Guaratinguetá com duas amigas e um motorista, Isaías, que conduzia um carro de luxo. Após pararem em uma pastelaria, o grupo retornou ao veículo e seguiu por uma rua pouco movimentada. Poucos minutos depois, já próximo ao viaduto perto do estádio Penidão, os disparos atingiram o veículo. Ana Júlia, que estava no banco traseiro, foi baleada e ficou gravemente ferida.
Segundo a reportagem, as imagens mostram a chegada desesperada do grupo ao Santuário Nacional, onde buscaram socorro por volta das 5h14. As cenas, que já estão nas mãos da polícia, revelam detalhes considerados relevantes para a investigação.
Um ponto que complicou o caso: as versões contraditórias sobre um suposto quinto passageiro. Uma das amigas negou sua existência, enquanto outra confirmou que havia mais uma pessoa no veículo. O motorista admitiu a presença desse homem apenas após ser confrontado com as imagens, mas não revelou sua identidade.
A Polícia Civil agora apura se esse passageiro seria o verdadeiro alvo do ataque. Segundo o delegado responsável, Ana Júlia não era o alvo dos disparos, o que levanta dúvidas sobre a motivação e quem seria o destinatário dos tiros.
Outro aspecto apresentado é que o motorista teria dito, em depoimento, ter ligado para um conhecido que seria vereador em Aparecida, informação posteriormente negada pela Câmara Municipal. Isaías também se recusou a entregar o próprio celular, enquanto as demais jovens permitiram acesso aos aparelhos.
O veículo foi localizado em Guaratinguetá com ao menos quatro perfurações e um fragmento de projétil. Celulares, mensagens e imagens estão sendo analisadas para identificar quem era o passageiro misterioso, quem efetuou os disparos e o que realmente aconteceu naquela madrugada.
O delegado do caso informou que dois suspeitos já foram identificados, mas o crime segue sob investigação.