ASSASSINATO

João Ferreira deixou a prisão e foi morto na frente de hotel

Por Da Redação | Sinop (MT)
| Tempo de leitura: 2 min
Pixabay
João Ferreira deixou a prisão e foi morto na frente de hotel
João Ferreira deixou a prisão e foi morto na frente de hotel

Um homem identificado como João Ferreira da Silva foi morto a tiros na manhã desta quarta-feira (10) ao sair de um hotel. Ele foi atingido na entrada do estabelecimento e morreu antes da chegada do socorro.

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O crime ocorreu por volta das 6h50 na rua Colonizador Ênio Pipino, no bairro Santa Mônica, em Sinop. Equipes do Corpo de Bombeiros estiveram no local, mas apenas confirmaram o óbito. O corpo ficou caído na porta do hotel.

João havia deixado recentemente a Penitenciária Ferrugem, onde cumpriu pena pelo assassinato do menino Bruno Aparecido dos Santos, de 9 anos, ocorrido em 2005, além de condenações por crimes sexuais. Ele estava em liberdade havia poucos dias.

Ação registrada por câmeras

Imagens de segurança mostram ao menos dois suspeitos envolvidos. Primeiro, um homem de moletom, máscara e boné entra na recepção e sai logo em seguida. Minutos depois, João deixa o hotel e é abordado por outro indivíduo.

O criminoso parece confirmar sua identidade antes de atirar. Após os disparos, os dois homens fogem. Pelo menos três cápsulas de munição foram encontradas na cena.

Técnicos da Politec e investigadores da Polícia Civil realizaram perícia no local. O corpo será encaminhado ao Instituto Médico Legal para necropsia e identificação formal.

João ganhou notoriedade em 2005, quando foi preso após tentar violentar um menino de 12 anos em uma construção no bairro Nossa Senhora Aparecida. A investigação levou ao corpo de Bruno, que estava desaparecido. João confessou o homicídio e indicou o local onde enterrou a vítima.

A repercussão do caso mobilizou cerca de 500 pessoas, que tentaram invadir a delegacia para linchá-lo. Ele chegou a fugir após ser transferido para Cuiabá, mas foi recapturado no mesmo dia. Em 2008, recebeu penas que somam mais de 40 anos de prisão.

A Polícia Civil agora trabalha para identificar os suspeitos da execução e apurar a motivação do crime.

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