CASO EM INVESTIGAÇÃO

Padrasto de menina internada em SJC nega agressão: ‘Caiu no box’

Por Da redação | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução

O padrasto da menina de 1 ano e 11 meses que está internada em estado gravíssimo no Hospital Regional de São José dos Campos, após dar entrada na unidade com múltiplas lesões pelo corpo, negou que tenha agredido a criança.

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A Polícia Civil investiga suspeita de maus-tratos, em razão do quadro clínico da criança ser compatível com possível morte encefálica, segundo avaliação médica.

Em vídeo gravado de dentro de um carro, divulgado nas redes sociais, o padrasto da menina disse que ela não foi agredida e que “caiu no box”.

“O que houve foi o quê? Ela caiu no box, não tem o que fazer. É criança. Ela tinha um banco, de certo ela subiu e caiu. Eu fui o socorrista dela. Ninguém bateu. O perito estava lá em casa, o delegado estava lá em casa, eles foram fazer tudo para ver como é que aconteceu, a altura, se cabe o tamanho do box, se o tamanho do banco com o disco, a queda”, afirmou o padrasto.

De acordo com o boletim de ocorrência, a menina foi transferida de Cruzeiro para São José após passar por atendimento inicial na cidade de origem. Na chegada ao Hospital Regional, no Parque Industrial, a equipe médica desconfiou que as lesões não condiziam com a versão de acidente doméstico apresentada pela mãe.

No vídeo, o padrasto afirma que a criança teria realmente sofrido uma queda no banheiro e negou qualquer agressão. Ele declarou que “nunca bateu na menina” e reforçou seu vínculo afetivo com a criança: “A menina me via como uma figura paterna. Ela me tinha como figura paterna. A menina tinha um carinha enorme por mim”.

Ele afirmou estar sendo injustamente acusado e pediu que as pessoas aguardem a conclusão das investigações antes de qualquer julgamento. “As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do caso”.

A mãe e o padrasto já prestaram depoimento à Polícia Civil, que segue analisando diferentes versões e evidências apresentadas pelo hospital e pelos policiais. O estado de saúde da menina permanece gravíssimo, e o hospital segue o protocolo técnico para avaliação de possível morte encefálica.

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