POLÍCIA MILITAR

Ação contra adegas: 4,2 mil presos e 477 armas recolhidas no Vale

Por Luyse Camargo e Xandu Alves | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 1 min
Reprodução
Operação da Polícia Militar no Vale do Paraíba
Operação da Polícia Militar no Vale do Paraíba

Deflagrada pela Polícia Militar para patrulhar adegas no Vale do Paraíba, a Operação Impacto Letalidade completou um ano de atividades focadas na fiscalização de bares, adegas e pontos de tráfico próximos a esses estabelecimentos.

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Nesse período, os policiais prenderam 4.271 pessoas, sendo 2.714 presos e 1.557 capturados. A ação foi desencadeada em novembro de 2024 e segue sendo realizada na região. O objetivo é reduzir os crimes violentos letais, especialmente os homicídios dolosos.

Segundo os números da corporação, 7.120 adegas e bares foram vistoriados na região desde novembro do ano passado, com 180,3 mil pessoas abordadas. Foram recolhidas 477 armas de fogo e apreendidas 2,613 toneladas de drogas durante a operação de fiscalização das adegas.

Os números foram apresentados na manhã desta quarta-feira (10), durante a última reunião do ano do programa São José Unida, liderado pela Prefeitura com as forças públicas de segurança.

“Adegas viraram um câncer para a sociedade”, disse o coronel Luiz Fernando Alves, comandante do CPI-1 (Comando de Policiamento do Interior) e responsável pela Polícia Militar na região. "Há adegas que não seguem o que está previsto, com som alto, fechamento de guia e impacto negativo para a comunidade”, afirmou.

De acordo com levantamento da PM, parte dos homicídios registrados na região nesse período aconteceu perto de uma adega. Cerca de 10% dos crimes contra a vida ocorreram dentro das adegas e 14% em um raio de até 100 metros de uma adega.

Em 2025, segundo a PM, os policiais receberam treinamento para também identificar produtos falsificados nas adegas e bares.

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