CONFESSOU O CRIME

SJC: Matou e violentou babá, depois foi trabalhar; pegou 28 anos

Por Da redação | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução

A Justiça condenou nesta terça-feira (9) Alexandre Ferraz Faustino, de 51 anos, a 28 anos, 2 meses e 24 dias de prisão, em regime inicial fechado, pelo homicídio qualificado e estupro da babá Maria de Fátima Luiz de Castilho, de 59 anos. O crime ocorreu em abril de 2023, em um matagal no bairro Jardim Santa Luzia, em São José dos Campos.

Clique aqui para fazer parte da comunidade de OVALE no WhatsApp e receber notícias em primeira mão. E clique aqui para participar também do canal de OVALE no WhatsApp

O veredito foi definido após júri popular, que acolheu a denúncia do Ministério Público. O caso ganhou grande repercussão na região por causa da brutalidade: a vítima foi morta, teve o corpo queimado e apresentava indícios de violência sexual.

Como foi o crime

Maria de Fátima saiu de casa para trabalhar na manhã de 28 de abril de 2023. Minutos depois, moradores ouviram gritos por volta das 5h e acionaram a Polícia Militar. O corpo da trabalhadora foi encontrado em uma área de mata próxima ao condomínio onde vivia, com sinais de queimadura e suspeita de violência sexual.

A investigação da Delegacia de Homicídios levou à identificação de Alexandre, que tinha um mandado de prisão expedido pela Justiça e foi localizado em julho de 2023, em um apartamento da cidade.

Confissão e laudo psiquiátrico

Durante interrogatório gravado (veja o vídeo), Alexandre confessou ter matado Maria de Fátima. Ele afirmou que guardava “rancor da vítima” havia cerca de um ano e que, ao vê-la, teve um “branco” e uma crise de raiva.

Contou que deu uma “gravata” na cuidadora e a arrastou até o matagal, onde ela “apagou de vez”. Ele negou o estupro, apesar de a perícia apontar sinais de violência sexual. O acusado também disse ter jogado gasolina no corpo e deixado o local para “ir trabalhar”.

Um exame de insanidade mental solicitado pela defesa não identificou qualquer transtorno. O laudo concluiu que Alexandre tinha plena capacidade de entendimento e autodeterminação na hora do crime.

Julgamento

No tribunal do júri, o Ministério Público sustentou que o crime foi premeditado, cruel e motivado por ódio pessoal. Os jurados aceitaram a tese da acusação, condenando Alexandre pelos dois crimes.

O réu permanece preso e não poderá recorrer em liberdade.

Comentários

Comentários