DENÚNCIA

Mãe faz BO e denuncia agressão a filho de 3 anos em creche de SJC

Por Da redação | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 3 min
Reprodução

Uma mãe de 28 anos registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil denunciando agressão ao filho de 3 anos em uma escola infantil de São José dos Campos.

Clique aqui para fazer parte da comunidade de OVALE no WhatsApp e receber notícias em primeira mão. E clique aqui para participar também do canal de OVALE no WhatsApp

O caso aconteceu no dia 28 de novembro, no começo da tarde, na Escola Municipal de Educação Infantil José Purcini, no Santa Inês 2, na região leste da cidade.

Após o episódio, segundo a mãe, uma educadora teria sido afastada. O caso também teria sido comunicado ao Conselho Tutelar pela direção da escola.

A mãe contou que seu filho, que está há um ano e meio na creche, vinha chorando e reclamando de ter que ir à escola. Na sexta (28), porém, ele não estava chorando e entrou na unidade sem reclamar.

Os pais permaneceram do lado de fora da escola para acompanhar se o menino iria chorar. Segundo a mãe, o filho começou a chorar e gritar “não”. Ele teria chorado por cerca de 15 minutos, quando os pais entraram na escola para ver o que estava acontecendo.

“Ouvimos gritos de desespero e adentramos a escola sem autorização da secretária, e encontramos ele sendo arrastado pelo braço pela professora, gritando desesperadamente e reclamando de dor. Peguei ele e fui pra fora da escola, perguntando o que havia acontecido com ele”, diz relato da mãe no boletim de ocorrência, registrado de forma eletrônica.

A OVALE, a mãe confirmou o relato e disse que pegou o filho e foi direto para a Secretaria de Educação e Cidadania denunciar a agressão. Ela cobrou imagens das câmeras para descobrir o que aconteceu dentro da sala de aula.

“A escola não quis me mostrar as imagens. Não quiseram me informar o que tinha nas imagens, e disseram que encaminharam para o Conselho Tutelar e a Secretaria”, disse a mãe.

Reunião.

Ela contou que a direção da escola reuniu-se com ela nesta semana. “Não falaram nada. Me perguntaram sobre o que eu tinha visto. Disseram que afastaram a educadora, mas não me mostraram as imagens”.

“Meu filho não fala muito bem e não consegue explicar o que aconteceu. E o vi sendo arrastado pelo braço. A educadora disse que o estava levando para o lanche, e que ia pegar a chupeta. É estranho”, disse.

Segundo a mãe, a educadora que estava em sala de aula não é a professora efetiva do filho, mas a auxiliar.

“Às 17h do mesmo dia a diretora me ligou e informou que a educadora tinha sido afastada. Meu filho não está querendo ir à escola. Não sei o que aconteceu, ele chorava muito. Quero ver as imagens e saber o que aconteceu. Ele estava além do normal dele”, afirmou a mãe, que vai procurar uma delegacia da Polícia Civil nesta sexta-feira (5) para confirmar o BO e fornecer mais dados do caso. Ela também disse que vai pedir a transferência do filho.

Outro lado.

Em nota, a Secretaria de Educação e Cidadania informou que iniciou o processo de averiguação assim que tomou conhecimento dos fatos no dia 28 de novembro. Os encaminhamentos foram esclarecidos durante uma reunião com a mãe da criança, equipe da escola e da Secretaria de Educação, realizada na própria escola no dia 1º de dezembro.

“Ao tomar conhecimento do fato, todas as medidas foram prontamente tomadas, para apurar a denúncia e, principalmente, salvaguardar a integridade física, moral e psicológica da criança envolvida. Foi instaurado um processo de averiguação preliminar e a agente educadora foi afastada durante esse período. O caso está sendo acompanhado pela rede protetiva.”

“A Prefeitura reforça ainda que as imagens estão preservadas e são disponibilizadas exclusivamente às autoridades competentes. É importante esclarecer ainda que as escolas municipais têm uma rede articulada de proteção às crianças”, diz a nota.

“Casos suspeitos de qualquer tipo de agressão podem ser comunicados à direção da unidade escolar, que está preparada para ajudar. Denúncias de violência contra a criança também podem ser feitas pelo telefone 181 ou 100.”

Comentários

Comentários