INVESTIGAÇÃO

Polícia pede exames para definir causa da morte de Diego, no Vale

Por Da redação | Guaratinguetá
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução
Local onde o corpo de Diego (no detalhe) foi encontrado, às margens da rodovia
Local onde o corpo de Diego (no detalhe) foi encontrado, às margens da rodovia

A Polícia Civil requisitou exames necroscópico e toxicológico ao IML (Instituto Médico Legal) para determinar a causa da morte do ajudante de padaria Diego Paludo, 40 anos, que foi encontrado morto nesta sexta-feira (28), em Guaratinguetá. O boletim de ocorrência foi registrado como morte suspeita, de natureza não criminal, além de encontro de cadáver.

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Diego estava desaparecido desde a tarde de quinta-feira (27), em Guaratinguetá, quando saiu de casa para buscar o filho pequeno na creche. Ele não apareceu na unidade escolar e sumiu, para desespero dos familiares.

O corpo de Diego foi encontrado na manhã desta sexta-feira às margens da rodovia Paulo Virgínio, na zona rural de Guaratinguetá, debaixo de uma árvore. Ele estava em decúbito dorsal (barriga para cima), trajando bermuda cor azul e camiseta regata cor verde. Ao seu lado foi encontrado um par de chinelos.

O exame pericial não constatou vestígios de violência no corpo da vítima, porém, havia vestígios de espuma em sua boca, o que pode ser indício de que Diego tenha sido envenenado. Uma das hipóteses é que ele próprio tenha dado cabo da vida.

Em depoimento à polícia, um familiar de Diego disse que ele era pessoa normal, sendo que não ingeria bebida alcoólica, não fumava e não usava drogas. Ele estava separado da mulher há cerca de um ano e deixou um filho pequeno.

O celular de Diego foi apreendido pela polícia para fins de eventual realização de pericia. O caso segue em investigação.

Desaparecimento.

Segundo familiares, Diego trabalhou normalmente na quinta, saiu do trabalho numa padaria por volta de 13h e, depois das 17h, saiu de casa a pé para buscar o filho de 6 anos na creche, no bairro Parque do Sol, em Guaratinguetá.

Diego não chegou à creche do filho, não deu notícias aos pais e irmãos e não atendia o celular, para desespero da família.

“Ele não apareceu ali na creche do Parque do Sol, não apareceu. E desde então não atende mais telefone. Telefone dele nem chama. Eu estou com muito medo dele estar machucado”, disse a irmã de Diego. “A gente não sabe nada, nada, nada dele. Ele nunca fez isso, ele é o menino mais tranquilo do mundo. Nunca deu trabalho, nunca fez nada de errado”, completou.

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