TAUBATÉ

À Câmara, Prefeitura justifica veto a cachorros e gatos no Itaim

Por Sessão Extra | Taubaté
| Tempo de leitura: 2 min
Divulgação/PMT
Prefeitura alegou que entrada de cães e gatos no parque poderia colocar em risco animais silvestres como lobo-guará, aves, répteis e pequenos mamíferos
Prefeitura alegou que entrada de cães e gatos no parque poderia colocar em risco animais silvestres como lobo-guará, aves, répteis e pequenos mamíferos

Proibição
A Prefeitura de Taubaté alegou que a proibição da entrada de animais domésticos no Parque do Itaim está prevista no plano de manejo da unidade, que foi aprovado em 2023, e "em critérios técnicos e ambientais que norteiam a gestão das unidades de conservação".

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Requerimento
A informação foi repassada pela Prefeitura à Câmara, em resposta a um requerimento em que a vereadora Talita (PSB) questionava a proibição da entrada de cachorros e gatos no parque.

Risco
À Câmara, a Prefeitura afirmou que "a proibição de entrada e circulação de animais domésticos em Unidades de Conservação de Proteção Integral, como o Parque Natural Municipal Vale do Itaim, constitui praxe técnica e administrativa amplamente consolidada, pois a presença desses animais é reconhecidamente incompatível com os objetivos de preservação definidos pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza".

Doenças
A Prefeitura alegou que "cães e gatos domésticos são potenciais vetores, reservatórios e amplificadores de diversas zoonoses e enfermidades que afetam a fauna silvestre, como cinomose, sarna sarcóptica, toxoplasmose, parvovirose entre outros, podendo causar surtos e mortalidade em espécies nativas sensíveis, a exemplo do lobo-guará", que é "espécie em risco de extinção e recentemente avistada no parque".

Predação
"Além dos riscos epidemiológicos, há impactos diretos de predação e perseguição, eventuais ataques a aves, répteis e pequenos mamíferos com efeitos indiretos de perturbação comportamental, que alteram padrões de uso de habitat, horários de atividade e sucesso reprodutivo das espécies silvestres. As fezes e urina desses animais contribuem introduzindo patógenos e estímulos sensoriais que comprometem a qualidade ambiental", acrescentou a Prefeitura.

Parcões
Na resposta à Câmara, a Prefeitura ressaltou que existem sete parcões "distribuídos pela cidade, espaços devidamente estruturados e voltados ao lazer e socialização de cães, de forma segura e apropriada, sem comprometer áreas ambientalmente sensíveis".

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