Caraguatatuba iniciou um projeto de combate ao Aedes aegypti, usando mosquitos machos geneticamente modificados espalhados em caixas chamadas "Aedes do Bem" no bairro Jardim Primavera. O mosquito selvagem é vetor de doenças como dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana.
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O município recebeu 50 dispositivos contendo ovos de mosquitos machos da espécie, geneticamente modificados com uma característica autolimitante que visa reduzir a reprodução da espécie selvagem.
A escolha do bairro Jardim Primavera, área central para receber as caixas, é por conta do alto índice de densidade larvária, identificada pelo CCZ (Centro de Controle de Zoonoses).
Como funciona.
Ao serem ativadas com água potável, as larvas se desenvolvem em mosquitos machos que, ao acasalarem com as fêmeas selvagens do Aedes aegypti, geram descendentes que não chegam à fase adulta. Como apenas as fêmeas picam e transmitem doenças, o método visa interromper o ciclo reprodutivo e reduzir a população de vetores.
Desenvolvida por uma empresa britânica, a tecnologia já foi aprovada pela CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança) e obteve sucesso em outras cidades, reduzindo o número de fêmeas em até 90%.
A Prefeitura pede a colaboração da população para que as caixas não sejam vandalizadas, pois fazem parte da estratégia de saúde em benefício de todos.