As forças de segurança que atuam no Vale do Paraíba prenderam mais de 8.400 pessoas neste ano, segundo levantamento do coronel Luiz Fernando Alves, comandante do CPI-1 (Comando de Policiamento do Interior), que critica duramente o benefício da saída temporária de presos.

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“A gente viu isso na saída temporária, o câncer hoje, infelizmente, ainda na sociedade. Diversos que foram presos em flagrante, cometendo crimes, alguns que foram vítimas de homicídio, um número altíssimo de descumprimento de medidas judiciais. Então, a nossa legislação precisa ser revista”, afirmou Alves durante entrevista no OVALE Cast, podcast de OVALE.

Segundo ele, as polícias prenderam mais de 8.400 pessoas no ano passado, número que já foi ultrapassado neste ano antes do final do período.

“Esse ano já passamos desse número. Fazemos essas prisões em flagrante e apresentamos provas robustas daquele crime, muitas vezes crimes graves. Roubos, tráfico, homicídios. Destes, 75% saem de forma muito rápida e voltam a cometer crimes e crimes graves”, disse o militar.

“Então, as prisões são feitas de forma muito bem realizada pelas polícias. Sejam elas pela Polícia Civil, a Polícia Militar, Polícia Federal, Rodoviária Federal, as guardas [municipais] hoje tão importantes nos nossos municípios. As prisões são feitas. O que a gente precisa rever de forma muito urgente é a nossa legislação. A legislação ela permite, dentro de ações legais, muitas brechas que são utilizadas para que o marginal saia do seu cumprimento de pena e volte a cometer crimes”, completou.