ATENDIMENTO

Bombeiros salvam vida de bebê engasgado pela 2ª vez no Vale

Por Jesse Nascimento | Taubaté
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução
Bombeiros atendem a criança levada pelos pais (imagem do primeiro socorro)
Bombeiros atendem a criança levada pelos pais (imagem do primeiro socorro)

Pela segunda vez em quatro dias, uma equipe do Corpo de Bombeiros de Taubaté salvou o mesmo bebê que chegou engasgado ao posto do bairro Ana Emília. O novo atendimento ocorreu no começo da tarde deste domingo (19), quando os pais correram ao quartel com a criança nos braços, engasgada com leite materno.

Clique aqui para fazer parte da comunidade de OVALE no WhatsApp e receber notícias em primeira mão. E clique aqui para participar também do canal de OVALE no WhatsApp

O militar de serviço realizou as manobras de desengasgamento e liberou as vias aéreas com sucesso. Por se tratar de episódio recorrente, os responsáveis foram orientados a procurar novamente avaliação médica.

Segundo os bombeiros, a rapidez no acionamento e a chegada direta ao posto foram determinantes. Assim que receberam o bebê, o militar de plantão executou a técnica de desobstrução para lactentes, até que a criança voltou a respirar normalmente.

Na quarta-feira de manhã, o mesmo bebê — à época com 57 dias de vida — chegou ao quartel em parada cardiorrespiratória, trazido pelos pais. A equipe interrompeu um treinamento interno e iniciou, de imediato, as manobras de desobstrução e suporte básico de vida, conseguindo reverter o engasgo. A criança foi encaminhada ao Hospital Municipal Universitário de Taubaté, onde recebeu atendimento e se recuperou.

Casos de engasgamento em lactentes exigem resposta rápida e avaliação médica, principalmente quando se repetem em curto intervalo, como ocorreu com a família atendida em Taubaté. A recomendação dos bombeiros é que, diante de sinais como tosse intensa, choro silencioso, coloração arroxeada ou dificuldade de respirar, o responsável ligue imediatamente 193 (Corpo de Bombeiros) ou 192 (Samu) e não perca tempo para buscar ajuda qualificada.

Após a estabilização, é fundamental investigar eventuais causas clínicas (refluxo, técnica de amamentação, anatomia das vias aéreas, entre outras), sempre com profissionais de saúde.

Comentários

Comentários