INVESTIGAÇÃO

Laudo vai apontar se mãe morreu ao comer pizza envenenada em SJC

Por Da redação | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 2 min
Claudio Vieira/PMSJC
Vítima foi atendida no Hospital de Clínica Sul após passar mal
Vítima foi atendida no Hospital de Clínica Sul após passar mal

Exame necroscópico e análise toxicológica do IML (Instituto Médico Legal) vão apontar se uma mãe de 51 anos morreu após ingerir uma pizza supostamente envenenada, em São José dos Campos. O caso é investigado desde esse sábado (18) pela Polícia Civil.

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A vítima e o sobrinho foram atendidos no Hospital de Clínica Sul após passarem mal. Ela tinha indícios de intoxicação. A mulher não resistiu e morreu. O sobrinho continua internado, de acordo com boletim de ocorrência. O caso foi registrado como morte súbita sem causa definida e, por ora, não há autoria apontada.

O registro inicial trata o episódio como morte suspeita/morte súbita, abrindo caminho para a investigação formal. A Polícia Civil requisitou, de imediato, exame necroscópico e análise toxicológica ao IML para determinar a causa da morte e verificar a presença de substâncias exógenas – químicos ou agentes externos ao corpo que podem causar efeitos nocivos, como os de uma intoxicação.

O caso.

No meio da tarde de sábado (18), a GCM (Guarda Civil Municipal) foi acionada pelo “botão do pânico” do hospital, recurso utilizado em casos de potencial gravidade e necessidade de resposta rápida. Profissionais relataram que mãe e sobrinho teriam consumido pizza na noite anterior e, horas depois, passaram a apresentar sinais compatíveis com intoxicação.

A mãe morreu no próprio hospital e o sobrinho segue em observação. Familiares ouvidos de maneira preliminar mencionaram a presença de uma mulher, que estaria hospedada na residência da vítima. Até agora, esse nome é apenas um elemento a ser checado: não há, neste momento, vínculo estabelecido entre a pessoa citada e um eventual crime.

Os depoimentos formais ainda serão colhidos na fase de inquérito, inclusive do sobrinho — assim que houver condição clínica — e de demais familiares, com a reconstrução detalhada das últimas 24 a 48 horas.

Em fase inicial, não há tipificação criminal fechada. A polícia trabalha com a categoria “morte suspeita” justamente para permitir que os laudos periciais e a coleta de evidências definam se houve intoxicação acidental, ingestão involuntária, automedicação equivocada ou ação criminosa. A classificação pode ser ajustada conforme surgirem elementos técnicos.

A casa da família, no Jardim Morumbi, na região sul de São José, será alvo de diligências: peritos devem recolher amostras de alimentos, bebidas, água e medicamentos, além de verificar embalagens e recipientes.

O hospital fornecerá prontuários e exames laboratoriais para compor a linha do tempo clínica. A polícia também pretende identificar e ouvir a mulher citada no boletim de ocorrência e checar eventuais compras, entregas e descartes recentes que ajudem a esclarecer a origem de um eventual agente tóxico.

Errata: Foi o sobrinho da mulher morta quem passou mal, e não o filho. A informação foi corrigida.

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