AMBOS DO PDT

Dois vereadores deixam a CPI da Publicidade, em Taubaté

Por Sessão Extra | Taubaté
| Tempo de leitura: 1 min
Montagem feita com fotos da Câmara de Taubaté
Ariel Katz e Neneca, ambos do PDT, eram suplentes na comissão; os dois eram os integrantes da CPI mais próximos ao governo Sérgio Victor
Ariel Katz e Neneca, ambos do PDT, eram suplentes na comissão; os dois eram os integrantes da CPI mais próximos ao governo Sérgio Victor

Saída
Dois vereadores solicitaram a saída da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) aberta em maio pela Câmara de Taubaté para investigar possíveis irregularidades no contrato de publicidade oficial da Prefeitura.

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Suplentes
O pedido de saída foi feito por Ariel Katz (PDT) e Neneca (PDT). Os dois eram os suplentes da CPI. Os vereadores foram procurados pela coluna, mas não explicaram o motivo da decisão.

Divisão
Os titulares da CPI são Dentinho (PP), que é o presidente, Jessé Silva (Podemos), Boanerge dos Santos (União), Bobi (PRD) e Bilili de Angelis (PP). Os dois suplentes eram Ariel e Neneca. Quando a comissão foi criada, todos eram aliados do prefeito Sérgio Victor (Novo). Atualmente, isso mudou, e Ariel e Neneca eram os integrantes mais próximos do governo.

CPI
Embora tenha sido instaurada em maio, a CPI fez a primeira reunião interna apenas esse mês. Procurado pela coluna, o presidente da comissão afirmou que a saída dos suplentes não influenciará nos trabalhos do grupo. "Os dois eram suplentes. [A saída] não interfere em nada no trabalho da CPI, segue o trabalho", disse Dentinho.

Apuração
O requerimento que pediu a criação da CPI cita possíveis "irregularidades e ilegalidades no quantitativo de propagandas, na pessoalidade na escolha dos meios de comunicação", na execução do contrato e "na falta de transparência". A comissão terá 180 dias, a contar de maio, para apresentar o relatório final.

Contrato
O contrato com a empresa RP Propaganda, de Mogi das Cruzes (SP), foi firmado pela Prefeitura em novembro de 2021, na gestão do ex-prefeito José Saud (PP). Inicialmente, o custo anual era de R$ 7 milhões. Atualmente, esse valor está em R$ 6,4 milhões.

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