DESAPARECIDA

Onde está Bruna? Polícia busca jovem que desapareceu no Vale

Por Da redação | Cruzeiro
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução
Bruna Oliveira da Silva está desaparecida desde o dia 22
Bruna Oliveira da Silva está desaparecida desde o dia 22

Onde está Bruna?

Mãe de duas crianças, de 9 e 1 ano, Bruna Oliveira da Silva, de 25 anos, desapareceu na madrugada da última segunda-feira (22), depois de sair sozinha do apartamento onde morava com os filhos.

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O mistério do desaparecimento da jovem mãe angustia a cidade de Cruzeiro, no Vale do Paraíba, onde ela mora e trabalha como designer de sobrancelhas.

A SSP (Secretaria de Segurança Pública) de São Paulo informou que a DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Cruzeiro instaurou um PID (Procedimento de Investigação de Desaparecimento).

“A equipe da unidade e o Corpo de Bombeiros realizam buscas para a localização da desaparecida”, disse a pasta.

No final de semana antes do desaparecimento, os filhos de Bruna estavam na casa do pai. Por volta da 1h da manhã, vizinhos afirmaram ter visto Bruna deixar o condomínio e caminhar em direção a uma área de mata próxima, aonde chegou a ser vista pedindo socorro. Desde então, não foi mais localizada.

A irmã gêmea dela, Brena, contou que Bruna vinha se sentindo vigiada e chegou a dormir com uma faca embaixo do travesseiro. “Ela dizia que parecia que alguém a observava, principalmente por morar no térreo”, relatou.

O celular da jovem ficou dentro do apartamento, que também estava com a porta aberta. O aparelho foi entregue pelo pai, Marcelo, à Polícia Civil, que deve encaminhá-lo para perícia a fim de investigar possíveis mensagens ou ligações recebidas naquela noite.

Mobilização.

Desde o desaparecimento, familiares e amigos realizam buscas em áreas de mata e terrenos próximos ao condomínio. Em uma das vistorias, foram encontrados um par de chinelos e peças de roupa, incluindo uma camiseta feminina rasgada e manchada, que podem pertencer à jovem.

O material, no entanto, ainda não havia sido recolhido oficialmente pela polícia no momento em que foi localizado. O Corpo de Bombeiros também participou das buscas, mas o matagal denso e áreas de brejo têm dificultado o trabalho.

A irmã gêmea acredita que Bruna possa estar sendo mantida em cativeiro em algum apartamento da região. “Eu sinto no meu coração que ela está por aqui. Como gêmea, eu sei que ela não está longe”, disse ela, emocionada.

O caso tem mobilizado a comunidade local. Amigos e vizinhos usam até ferramentas improvisadas, como enxadas, para revirar o terreno em busca de pistas.

Para o pai, cada dia aumenta a angústia. “Eu quero encontrar a minha filha. Elas são gêmeas, uma está comigo, eu quero a outra aqui também. A esperança é de achar com vida”, desabafou Marcelo.

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