ACRÉSCIMO DE 3,22%

SJC: obra da Sebastião Gualberto fica R$ 2,5 milhões mais cara

Por Julio Codazzi | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 3 min
Claudio Vieira/PMSJC
Custo do serviço passou de R$ 79,8 milhões para R$ 82,3 milhões. Entrega está prevista para janeiro de 2026, mas cronograma da obra está atrasado
Custo do serviço passou de R$ 79,8 milhões para R$ 82,3 milhões. Entrega está prevista para janeiro de 2026, mas cronograma da obra está atrasado

O contrato para o pacote de obras viárias na região da Avenida Sebastião Gualberto, em São José dos Campos, ficou 3,22% mais caro.

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O custo inicial, que era de 79,8 milhões, passou para R$ 82,3 milhões, uma diferença de R$ 2,5 milhões.

Segundo a Prefeitura, "a mudança refere-se à aplicação do reajuste conforme previsto em lei e no contrato".

Cronograma.

Executada pela empresa Compec Galasso, a obra teve início em 22 de janeiro de 2024. Como o prazo é de 24 meses, a entrega está prevista para 22 de janeiro de 2026.

No entanto, segundo dados divulgados pela própria Prefeitura, a obra havia alcançado apenas 37,92% de execução até a última terça-feira (2). Ou seja, faltando menos de cinco meses para o fim do prazo previsto, ainda faltam ser realizados 62,8% dos serviços.

Questionada sobre o atraso no cronograma, a Prefeitura se limitou a afirmar que "a obra está sendo implantada em diversas frentes paralelas de serviço. Já foram executados serviços de alargamento, drenagem e recapeamento nas avenidas Teotônio Vilela, João Marson, Sebastião Gualberto e rua Nestor Soriano. Também já foram executadas partes do túnel ligando a Av. Teotônio Vilela à Av. Sebastião Gualberto e do viaduto ligando a Av. João Marson à Av. Teotônio Vilela".

Obra.

A Avenida Sebastião Gualberto é o principal acesso às regiões norte e leste da cidade. Inicialmente, na campanha de 2020, o então prefeito Felicio Ramuth (PSD) prometeu "fazer o projeto para o rebaixamento da linha do trem na Avenida Sebastião Gualberto" para integrar a região central ao Parque da Cidade, mas a proposta foi abortada posteriormente.

Em abril de 2023, já no governo Anderson Farias (PSD), a Prefeitura anunciou que o pacote de obras custaria até R$ 200 milhões. Mas, até a licitação ser aberta, em agosto daquele ano, o projeto acabou desidratado. As obras que deixaram de integrar o pacote foram: demolição e reconstrução do Viaduto dos Expedicionários e suas alças de acesso às avenidas Sebastião Gualberto e São José; demolições e construção de alça de retorno da Avenida Rui Barbosa para a Avenida Olívio Gomes; e readequação das alças de retorno do viaduto Professor Everardo Passos.

Das obras que permaneceram no pacote, uma consiste na criação de uma terceira faixa de rolamento em ambos os sentidos da via e da Avenida João Marson até o cruzamento com a Avenida Juscelino Kubitschek. Um túnel de cerca de 100 metros será construído embaixo da Avenida Sebastião Gualberto, ligando a Avenida Teotônio Vilela à região norte. O Anel Viário terá uma faixa de acomodação para acesso direto ao túnel.

Também será construído um viaduto de cerca de 260 metros de extensão, que vai ligar as avenidas João Marson e Florestan Fernandes (Anel Viário) no sentido região sul. A Sebastião Gualberto ganhará uma nova alça de acesso que ligará a via à Avenida Olivo Gomes, o que eliminará a necessidade de conversão pela Rua Sebastião Felício, um dos trechos de congestionamento.

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