A Polícia Militar prendeu em flagrante um homem de 26 anos suspeito de tráfico de drogas no bairro Alto da Ponte, em São José dos Campos. A ação ocorreu na noite de domingo (31), durante patrulhamento de rotina na rua Audemo Veneziani, próximo à UPA do bairro, região já conhecida pelas autoridades pela intensa atividade do tráfico.
Clique aqui para fazer parte da comunidade de OVALE no WhatsApp e receber notícias em primeira mão. E clique aqui para participar também do canal de OVALE no WhatsApp
Segundo o boletim de ocorrência, os policiais visualizaram o momento em que Anderson Marcelo Gomes da Costa, 26 anos, dispensou uma sacola ao perceber a aproximação da viatura. Ele foi abordado em seguida e, com ele, foram encontrados quatro pedras de crack, dois pinos de cocaína, R$ 44 em dinheiro, um isqueiro e um cartão bancário em seu nome.
Na sacola descartada, os agentes localizaram diversas porções de entorpecentes: 25 unidades de haxixe; 30 porções de maconha; 14 embalagens de “drye”; 47 porções de cocaína acondicionadas em supositórios; 35 pedras de crack; e 3 frascos de lança-perfume.
Ao todo, a apreensão contabilizou mais de 250 porções de drogas de diferentes tipos, além do dinheiro e dos objetos pessoais do acusado.
Inicialmente, Anderson afirmou ser apenas usuário. No entanto, ao ser questionado, admitiu de forma informal que realizava a venda de entorpecentes na região. O histórico do suspeito também chamou a atenção: ele havia sido preso em flagrante por tráfico menos de dez dias antes, em outro caso registrado pela Polícia Civil.
O delegado responsável pelo caso, representou pela conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva, citando a gravidade do crime, a reincidência em curto período e o risco de o acusado colocar em perigo a ordem pública.
Na decisão, a autoridade destacou que o tráfico de drogas é um dos crimes que mais gera instabilidade social, alimenta a criminalidade violenta e impacta diretamente a saúde pública, sendo considerado equiparado a crime hediondo.
O indiciado foi encaminhado à delegacia, onde permaneceu à disposição da Justiça. O material apreendido foi lacrado e registrado nos autos, sendo contabilizado como prova para o inquérito.