CRIME

Dona de funerária mantinha bebê sem vida vendo TV na cadeirinha

Por Da Redação | Leeds
| Tempo de leitura: 1 min
Reprodução
Dona de funerária mantinha bebê sem vida vendo TV na cadeirinha
Dona de funerária mantinha bebê sem vida vendo TV na cadeirinha

Um escândalo envolvendo uma funerária no Reino Unido levantou questionamentos sobre a falta de regulamentação no setor. A diretora Amie Upton foi acusada por famílias enlutadas de manter corpos de bebês em sua própria casa, em condições inadequadas.

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O caso ocorreu em Leeds. Uma das mães, Zoe Ward, que perdeu o filho Bleu em 2021, contou ter encontrado o corpo do bebê em uma cadeirinha na sala da funerária, com a televisão ligada em desenhos animados. Ela relatou ainda ter visto outro bebê colocado em um sofá. Após o choque, decidiu levar o filho para outra empresa.

Situação semelhante foi denunciada por Sharon e Paul, em 2025, após a morte da filha natimorta. O casal acreditava que o corpo seria mantido em uma capela funerária, mas descobriu que estava na residência de Upton, sem as condições adequadas de preservação. Eles também retiraram a criança do local.

Diante das denúncias, o hospital Leeds Teaching Hospitals proibiu a diretora de acessar necrotérios e maternidades, reforçando protocolos de segurança. A Polícia de West Yorkshire investigou os casos, mas concluiu que não havia crime previsto em lei, embora reconhecesse o impacto emocional causado às famílias.

O episódio reacendeu o debate sobre a fiscalização do setor funerário britânico, considerado pouco rigoroso. Em sua defesa, Amie Upton afirmou ter recebido apenas duas reclamações em oito anos de trabalho, mas as denúncias seguem repercutindo e pressionando autoridades a criar regras mais rígidas.

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