Os advogados do fiscal da Fazenda de São Paulo, Artur Gomes da Silva Neto, pediram a soltura do cliente alegando que ele apresenta um quadro de saúde grave na prisão.
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Acusado de receber ao menos R$ 1 bilhão em propina, o servidor estaria “chorando compulsivamente” e relatando “sensação de morte iminente”, segundo laudo médico anexado à defesa. Artur é formado no ITA (Instituto Tecnológico da Aeronáutica), em São José dos Campos.
O documento foi apresentado após a prisão de Artur na Operação Ícaro, em 18 de agosto. Três dias depois, o relatório foi elaborado pelas médicas Raquel Araújo Martos e Maristela da Silva Andreoni, descrevendo sintomas de depressão acentuada e instabilidade emocional.
No parecer, as profissionais relataram que o paciente se encontrava abatido, com marcha lenta, apatia, cabelos e barba sem cuidados, além de postura curvada. As médicas registraram ainda que o auditor não dormia havia três dias, não se alimentava adequadamente, não bebia água e não ia ao banheiro.
Apesar do pedido, o juiz Paulo Fernando Deroma de Mello e os promotores responsáveis pelo caso se manifestaram contra a liberação. A prisão, inicialmente temporária, foi convertida em preventiva na última terça-feira (19).