FUGIU

Após decisão da Justiça, jovem que matou Sarah está foragido

Por Leandro Vaz | Ubatuba
| Tempo de leitura: 2 min
Da redação
Reprodução
Crime chocou a região
Crime chocou a região

O TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo determinou nesta terça-feira (19) a prisão temporária de Alessandro Neves dos Santos, de 24 anos, investigado pelo assassinato de Sarah Picolotto dos Santos Grego, de 21 anos, em Ubatuba, no Litoral Norte. A decisão foi tomada após recurso do Ministério Público, mas o acusado não foi localizado e é considerado foragido.

Clique aqui para fazer parte da comunidade de OVALE no WhatsApp e receber notícias em primeira mão. E clique aqui para participar também do canal de OVALE no WhatsApp

Sarah desapareceu na madrugada de 10 de agosto, depois de sair com amigos. O corpo foi encontrado seis dias depois em uma área de mata no bairro Rio Escuro, com sinais de estrangulamento e parcialmente coberto por vegetação.

Durante o depoimento, Alessandro confessou ter enforcado a vítima em sua casa e indicado aos policiais o local onde havia ocultado o corpo. Ele contou que arrastou a jovem até a mata na tentativa de esconder o crime. Imagens em vídeo mostram Sarah em situação de vulnerabilidade antes de ser morta, e a Polícia Civil apura a possível participação de outras pessoas.

Apesar da confissão, o suspeito foi colocado em liberdade após audiência de custódia. Na ocasião, a 2ª Vara de Ubatuba rejeitou o pedido de prisão temporária, alegando que a medida é “excepcional” e que o investigado havia se mostrado colaborativo. A Justiça autorizou apenas medidas cautelares, como busca e apreensão, quebra de sigilos e interceptações telefônicas.

A decisão gerou revolta na cidade e levou a promotora de Justiça Heloíse Maia da Costa a recorrer, argumentando que a liberdade do acusado colocava em risco as investigações, já que ele poderia interferir na produção de provas e até pressionar testemunhas.

O TJ acatou o recurso e decretou a prisão temporária por 30 dias, prorrogáveis. No despacho, os desembargadores apontaram “indícios mais do que suficientes” de homicídio qualificado. Desde que deixou a delegacia, porém, Alessandro não foi mais visto. A Polícia Civil realiza buscas para tentar localizá-lo.

Comentários

Comentários