FILHA DE PASTOR

Sarah pode ter sido morta após estupro coletivo, diz polícia

Por Leandro Vaz | Ubatuba
| Tempo de leitura: 2 min
Francisco Trevisan
Sarah Picolotto dos Santos Grego, de 20 anos, e Alessandro Neves Santos Ferreira, de 24 anos. Ele confessou o crime
Sarah Picolotto dos Santos Grego, de 20 anos, e Alessandro Neves Santos Ferreira, de 24 anos. Ele confessou o crime

Um crime bárbaro.
Sarah Picolotto dos Santos Grego, de 20 anos, pode ter sido morta após sofrer um estupro coletivo em Ubatuba, de acordo com a Polícia Civil. Essa é uma das linhas de investigação sobre a morte da jovem, que estava desaparecida desde a noite do dia 9 e foi encontrada sem vida nesta sexta-feira (15).

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Alessandro Neves Santos Ferreira, de 24 anos, confessou o crime e foi preso. Ele indicou à polícia a localização do corpo da jovem, que foi achado enterrado próximo a uma cachoeira no bairro Rio Escuro.

Moradora de Jundiaí, Sarah era filha de um pastor e estava em Ubatuba passeando. Ela estava hospedada na casa de um amigo que havia conhecido pela internet, identificado como W.S.A., onde seus pertences foram localizados no último dia 12, quando a mãe da jovem registrou o desaparecimento da filha.

Investigação.

Nas diligências desta sexta, investigadores receberam informações sobre o possível local onde o corpo estaria. Durante o trajeto, uma testemunha relatou que Alessandro teria confessado o homicídio e o convenceu a se apresentar à polícia. Ele, então, indicou o ponto exato onde havia enterrado Sarah.

De acordo com o boletim de ocorrência, Alessandro afirmou que teria enforcado Sarah após manter uma relação sexual com a jovem. Em seguida, o corpo teria sido arrastado até uma área de mata e coberto com folhas e vegetação. As roupas e o celular de Sarah foram jogados em um rio.

Estupro.

Segundo o boletim, a polícia, porém, analisa ainda outra linha de investigação. A suspeita é que, momentos antes de ter sido morta, Sarah teria sofrido um estupro coletivo, após ela e quatro homens saírem para beber em uma adega. A jovem teria sido obrigada a praticar sexo oral com quatro homens, entre eles Alessandro. Foram solicitados exames necroscópico, toxicológico e sexológico.
A prisão temporária de Alessandro foi decretada por 30 dias. O caso segue sob responsabilidade da delegacia de Ubatuba.

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