O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), será candidato à Presidência da República em 2026 se o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) o convocar para disputar o cargo, como candidato da direita contra a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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Essa é a opinião do vice-governador de São Paulo, Felicio Ramuth (PSD), que cumpriu agenda nesta sexta-feira (15) em Taubaté, em encontro com prefeitos da região filiados ao Consórcio Intermunicipal Três Rios, que congrega 23 cidades.
“O meu sentimento é que missão dada, missão cumprida. Ele aceitaria [ser candidato a presidente] desde que Bolsonaro desse essa missão para ele. A partir daí, ele poderia ser um candidato nesta condição específica”, disse Felicio.
Palácio dos Bandeirantes.
Nesse cenário, Tarcísio teria que renunciar ao cargo de governador de São Paulo, em abril do ano que vem, para disputar a Presidência. Felicio assumiria o Palácio dos Bandeirantes e, nessa condição, seria o candidato a governador. Mas ele desconversa sobre essa possibilidade, embora não negue que possa ser candidato ao governo paulista apoiado por Tarcísio.
“A partir daí, em abril, eu teria que assumir [o governo]. Caso isso se consolide e isso aconteça, é uma das possibilidades. E a partir daí, tudo que a gente sabe é que a gente não tem nada resolvido”, afirmou.
“E no meu ponto de vista, para aqueles que gostam de mim, o melhor movimento que eu tenho a fazer é ficar aqui quietinho e deixar as coisas acontecerem no momento certo”, completou Felicio, falando aos prefeitos da região.
Ele ressaltou que Tarcísio e ele estão “focados no estado de São Paulo” e que as decisões políticas, sobre as eleições de 2026, “serão tomadas no momento certo”.
Fator Bolsonaro.
Quem decidirá o futuro de ambos será Bolsonaro.
“O ex-presidente Bolsonaro tem que tomar a sua decisão. A gente espera e acredita que deve fazê-lo até o final do ano. E quem seria o seu sucessor apoiado pelo Bolsonaro? A partir daí, uma série de outras ações podem acontecer. Uma delas é ele escolher o governador Tarcísio para seguir como um pré-candidato à Presidência. Mas nada está definido ainda.”
Na avaliação de Felicio, a eleição presidencial do ano que vem “não vai ser uma eleição simples”. E explicou: “Tem gente de todos os partidos, mas, e aqui eu vou dar a minha opinião, o governo atual tem decepcionado muito, seja do ponto de vista da gestão, do ponto de vista da geopolítica, do ponto de vista dos lados que eles sempre resolvem ficar, diferente daquilo que a gente acredita dos nossos valores”.
“Além da grande dificuldade de gestão, a questão da gastança de recursos públicos, enfim, é assim que a gente acredita que a gente deve oferecer melhores serviços”, completou.
Contudo, Felicio admitiu que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que deve disputar a reeleição, não será um candidato fácil de ser derrotado.
“Todos sabem que o presidente atual, o Lula, ele sabe disputar uma eleição, seja das eleições que ele perdeu ou das eleições que ele ganhou. E nesse momento, obviamente, ele foca na eleição e não na nação. E isso vai fazer com que a disputa fique cada vez mais difícil. Ou seja, quem for governar a direita, não vai ser uma eleição simples, mas é uma missão que essa pessoa vai ter que cumprir”, disse o vice-governador.
Comentários
1 Comentários
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Joel de oliveira 15/08/2025Pra se eleger Tarcísio tem que desvincular o nome dele do ex Presidente.