Um homem foi preso pela Polícia Militar após tentar tirar uma criança de 5 anos de um carrinho, na região central de São José dos Campos, por volta de 12h desta terça-feira (5). O caso aconteceu perto de uma farmácia na avenida Pedro Álvares Cabral, no Jardim Paulista.
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De acordo com o boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi acionada para ocorrência de possível tentativa de subtração de menor, configurando crime de furto mediante sequestro.
A mãe da criança estava perto da farmácia quando um homem de 43 anos tentou tirar o filho do carrinho, aparentemente com a intenção de atravessar a rua e fugir com a criança.
No entanto, a mulher, de 51 anos, conseguiu impedir o crime e manteve o filho consigo, enquanto o suspeito fugia do local. A criança não se feriu.
Com as características físicas e as vestimentas do autor, os policiais encontraram o suspeito nas proximidades de um supermercado, na rua Itororó, onde ele se encontrava acompanhado de outro homem.
A abordagem foi realizada de forma simultânea a ambos os suspeitos, sendo que o segundo foi liberado após verificação preliminar e negativa de envolvimento.
A vítima, acompanhada de testemunha, reconheceu o autor da tentativa de sequestro da criança. A mulher também apresentou imagens captadas por câmeras de segurança da farmácia que corroboravam sua versão.
Segundo a Polícia Militar, o suspeito resistiu a ser detido e investiu contra os policiais, sendo necessário o uso moderado da força e a aplicação de algemas para contê-lo. Nenhum policial ficou ferido. Também não houve danos à viatura, embora o homem tenha chutado os vidros do veículo no trajeto até a delegacia.
Toda a ação foi registrada por meio de sistema de gravação audiovisual dos policiais, imagens que foram disponibilizadas para a investigação.
A testemunha e a mãe da criança foram ouvidas pela autoridade policial. Ambas fizeram o reconhecimento formal do investigado, que foi submetido ao exame no IML (Instituto Médico Legal) emergencial em razão de seu estado de ânimo e saúde mental. O caso foi registrado como sequestro e cárcere privado.
O delegado preferiu aguardar o laudo definitivo em razão da condição do suspeito, que aparentava estar alcoolizado ou drogado. Também houve dúvidas sobre a saúde mental do investigado.
O exame vai direcionar a correta responsabilização criminal do suspeito, se houve dolo ou é caso de saúde mental. O investigado foi posto em liberdade após seu depoimento.
“O caso é de aguardar o laudo definitivo do médico legista para saber se o investigado tem capacidade para responder por algum ilícito, seja na hora do crime ou de maneira permanente”, disse a autoridade policial, conforme o boletim de ocorrência.