Após ter ficado de fora do tarifaço imposto pelo governo americano aos produtos brasileiros, a Embraer afastou o risco de demissão em massa em São José dos Campos, o que seria inevitável se a tarifa de 50% fosse mantida pelo presidente Donald Trump.
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A ordem executiva do tarifaço, assinada na última quarta-feira (30) por Trump, trouxe uma lista de bens importados que ficaram de fora da sobretaxa, entre eles o de aeronaves civis e seus componentes. A sobretaxa começa a valer na próxima quinta-feira (7).
Pessoalmente envolvido na negociação com os americanos, para tirar a Embraer do alvo de Trump, o presidente e CEO da companhia, Francisco Gomes Neto, disse nesta terça-feira (5) em audioconferência com investidores e jornalistas que está afastado o risco de demissões na região.
“No momento, voltamos a uma situação mais gerenciável e estamos mantendo nossas metas e teremos que entregar todos os aviões planejados”, afirmou.
Gomes Neto destacou que o momento é favorável à Embraer e que, se não houver qualquer mudança drástica no cenário, o plano de investimentos e de crescimento está mantido.
“Plano é de crescimento para os próximos anos. Estamos aumentando a produção a cada ano. Esse plano continua valendo se nada mudar. Estamos mantendo o nosso plano de produção e contratamos mais de 5.000 pessoas desde a pandemia. O plano é de crescimento, desde que não haja uma mudança drástica no cenário”, afirmou o executivo.