O jovem Otávio Oliveira Lemos de Melo, de 22 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu vítima de um grave acidente na rodovia Presidente Dutra, em São José dos Campos.
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O acidente aconteceu na noite de sábado (2), por volta das 22h30, na altura do km 147 da Dutra, no sentido São Paulo. O jovem foi lançado para fora do veículo após capotamento do carro, um GM/Vectra SD Expression, de cor cinza.
Otávio foi encontrado sem sinais vitais e ‘ressuscitado’ pelas equipes de resgate no local do acidente, sendo encaminhado ao Hospital Municipal de São José dos Campos, na Vila Industrial, onde permaneceu internado até a manhã do dia seguinte, quando não resistiu e morreu no domingo (3).
O corpo do jovem está sendo velado e será enterrado na manhã desta segunda-feira (4), no Cemitério Municipal de Eugênio de Melo, às 9h, na região leste de São José dos Campos.
Otávio morava em um residencial em Eugênio de Melo e era filho de uma família bastante conhecida e querida no distrito. Ele era carinhosamente chamado de Tavinho.
“Eu imagino o tamanho da dor que vocês estão sentindo, porque não é fácil. É uma dor que parece que não vai passar nunca. Que Deus dê o descanso eterno a ele e a vocês paz espiritual”, disse Antônia Rodrigues.
“É uma perda irreparável, que Deus conforte o coração da família e dos amigos, que ele descanse em paz”, afirmou Iris Costa.
“O Tavinho foi aluno da Equipe de Taekwondo da Acasem. Era um menino muito feliz e amado por todos e que nos enchia de muito orgulho”, disse o vereador Rogério Cristóvão Alves.
Pai da vítima.
O pai do jovem compareceu à delegacia na manhã de domingo, para registrar a morte do filho. Segundo seu relato, o filho faleceu por volta das 9h30, menos de 12h após o acidente. A vítima dirigia o carro pertencente ao próprio pai no momento do acidente.
A Polícia Civil requisitou exame necroscópico para apurar oficialmente a causa da morte. Também foi solicitada perícia no veículo envolvido no acidente, com o objetivo de identificar falhas mecânicas ou outras evidências que ajudem a esclarecer a dinâmica do caso.
O boletim de ocorrência informa que o jovem havia saído de casa por volta das 20h30 com o primo, após jantarem juntos. Cerca de duas horas depois, o pai recebeu uma ligação do sobrinho informando que haviam sofrido um acidente e pedindo ajuda imediata.
Ao chegar ao local, ele encontrou o filho já em atendimento pelo resgate, sem possibilidade de contato.
Testemunha.
O primo era o único acompanhante do jovem no carro no momento do acidente, segundo o boletim. No entanto, ele não compareceu à delegacia e sua versão dos fatos ainda não foi formalmente colhida pela Polícia Civil.
A ausência da oitiva formal é considerada um ponto relevante para o andamento das investigações, especialmente pela possibilidade de que o primo possa esclarecer com mais precisão a dinâmica do acidente.
Em depoimento à polícia, o pai do jovem declarou que o filho havia consumido bebida alcoólica durante o jantar, mas em pequena quantidade, e que não parecia embriagado. A hipótese de embriaguez ao volante não foi confirmada até o momento e aguarda exames complementares para ser descartada ou comprovada.
O veículo, que trafegava na pista expressa da Dutra, teria perdido o controle ao tentar retornar para a via marginal, segundo relato preliminar feito pelo pai com base no que entendeu da ligação do sobrinho. A suspeita é de que o carro estivesse em alta velocidade, o que pode ter contribuído para o capotamento.
Embora o boletim de ocorrência tenha sido classificado como “morte suspeita”, não há, até o momento, indícios de que outro veículo tenha se envolvido na ocorrência. A polícia informou que a investigação seguirá com base nas perícias solicitadas e eventual oitiva do primo da vítima.